Em resposta a pedido de entrevista do Estado sobre as viagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Instituto Lula enviou nota. Leia trechos:
“Desde janeiro de 2011, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ocupa mais nenhum cargo público, e tem pleno direito de ir e vir. Assim como antes da Presidência da República, o ex-presidente se desloca de carro, barco, helicóptero, trem, ônibus, avião de carreira ou fretado, de acordo com as necessidades e convites para viagens que recebe.
Nas viagens de natureza partidária, os custos são pagos pelo partido. Nas viagens para atividades de campanha, os custos são pagos pelas campanhas. Em atividades de palestrante, como é de praxe, os custos são pagos pelas entidades que contrataram a palestra.
Por exemplo, em 2013, Lula deu uma palestra no Rio contratada pela Infoglobo. Eles pagaram a palestra e demais custos – deslocamento e hospedagem. Publicamos a lista completa de empresas (41) que contrataram palestras do ex-presidente. Os dados bancários da empresa do ex-presidente de palestra foram vazados, de forma criminosa, e apesar de O Estado de S. Paulo não considerar de interesse público e jornalístico esse crime, há uma investigação em curso sobre o vazamento dessas informações.
Quando o ex-presidente é convidado por uma entidade, em geral e se possível para essa entidade, ela paga em parte ou totalmente os custos de deslocamento e/ou hospedagem. Todas as viagens desse ano do ex-presidente no Brasil, por exemplo, foram noticiadas pelo jornal. (…)
Todas as viagens do ex-presidente ao exterior foram divulgadas para a imprensa por release desde a constituição da equipe de comunicação do Instituto, em abril de 2011, e puderam ou poderiam ser acompanhadas pela imprensa se ela tivesse interesse, apesar dele como ex-presidente não ter obrigação nenhuma de divulgar tais viagens. Também há uma ampla gama de informações sobre elas no site do Instituto.
(…) Nenhuma delas, e nenhum dia delas, foram para férias. No exterior, o ex-presidente fez atividades políticas, divulgando a importância de políticas sociais para combater a pobreza no mundo, divulgando o Brasil, conversando com autoridades e personalidades estrangeiras e fazendo palestras, remuneradas ou gratuitas.”
29 de setembro de 2015
Deu no Estadão
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