"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 21 de abril de 2015

O PT CONTINUA O MESMO: FHC É QUEM DEU INÍCIO ÀS 'PEDALADAS'


O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por unanimidade voto do ministro José Múcio Monteiro acusando a equipe econômica do Governo de possível prática crime de responsabilidade através de manobras que tentavam esconder descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nas contas do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES. Em seu voto, o ministro disse que o Governo cometeu 'pedaladas fiscais'; 

A presidente Dilma não gostou e determinou que alguns auxiliares defendessem o Governo. Entre os que a defenderam estava o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que logo aplicou uma fórmula bastante costumeira dos petistas: "Vou pedir ao TCU a análise das contas dos bancos oficiais de 2001 e 2002, últimos anos do governo de FHC, quando começou essa prática";

É a mesma cantiga, um um verdadeiro 'samba de uma nota só'. Ele vem com aquela coisa que Lula lançou quando foi pilhado no 'Mensalão' e alegou que o PT fizera o que sempre se fez no Brasil. 
O final da história já sabemos. Em outros escândalos, vem sempre a mesma desculpa: "Isso também era feito no tempo de FHC". Confessar o erro e pedir desculpas ao e em seguida fazer a correção, nem pensar;

A aprovação unânime do voto do ministro José Múcio tem um aspecto de seriedade, porque ele foi ministro do ex-presidente Lula, que o nomeou para o TCU. Maior isenção, impossível. O Governo está meio tonto, porque a cada dia surge mais munição para um possível pedido de impeachment de quem em última análise tem responsabilidade sobre as irregularidades: Dilma Rousseff.



21 de abril de 2015
Ponto e Vírgula,
Airton Leitão

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