Bancada do PSDB na Câmara pretende apresentar pedido de impeachment à presidente Dilma Rousseff na próxima semana. (Foto: Veja)
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A bancada do PSDB na Câmara pretende apresentar na próxima semana o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, com base nas chamadas pedaladas fiscais e suposta omissão no esquema de corrupção da Petrobras.
O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que apresentará o parecer dos deputados ao presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), mas entende que já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente.
Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio ainda aguarda estudos para anunciar a posição do partido. Um parecer sobre o tema foi encomendado ao professor Miguel Reale Jr.
O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que apresentará o parecer dos deputados ao presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), mas entende que já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente.
Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio ainda aguarda estudos para anunciar a posição do partido. Um parecer sobre o tema foi encomendado ao professor Miguel Reale Jr.
Tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionaram contrários ao pedido deimpeachment. No entanto, Sampaio afirma que o protagonismo da decisão é da bancada na Câmara. "Respeitamos a posição do ex-presidente Fernando Henrique e dos ex-senadores que discordam, mas a Casa que decide é a Câmara", disse.
"As motivações dadas tanto no petrolão, com a omissão dela (presidente Dilma), como nas pedaladas fiscais, são os elementos necessários", disse Sampaio, que afirma ter apoio de 95% da bancada. "A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer", disse.
"As motivações dadas tanto no petrolão, com a omissão dela (presidente Dilma), como nas pedaladas fiscais, são os elementos necessários", disse Sampaio, que afirma ter apoio de 95% da bancada. "A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer", disse.
Além do processo de convencimento interno, a bancada tucana também terá de convencer o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que diz não haver elementos para a abertura de um processo.
O tucano confia que também irá convencê-lo: "Uma coisa é o Eduardo Cunha afirmar por tudo que ele ouviu na imprensa que ele é contrário ao impeachment.
Outra coisa é ele ter que se debruçar sobre uma peça que tem um raciocínio lógico e jurídico, com respaldo na doutrina e na jurisprudência", disse.
Do site da revista Veja
26 de abril de 2015
in aluizio amorim
O tucano confia que também irá convencê-lo: "Uma coisa é o Eduardo Cunha afirmar por tudo que ele ouviu na imprensa que ele é contrário ao impeachment.
Outra coisa é ele ter que se debruçar sobre uma peça que tem um raciocínio lógico e jurídico, com respaldo na doutrina e na jurisprudência", disse.
Do site da revista Veja
26 de abril de 2015
in aluizio amorim
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