"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 26 de abril de 2015

PARA MANTER EMPREGO EM ALTA, DILMA DESTRUIU A ECONOMIA




















A presidente Dilma Rousseff sempre encheu a boca para falar que seu governo não mediu esforços para proteger o emprego, mesmo com o mundo em crise. 
Tanto que a taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país encerrou o ano passado no nível mais baixo da série histórica, de 4,3%.
A petista só se esqueceu de dizer que, para manter o desemprego nesses níveis, destruiu a economia do país em seu primeiro mandato. Usou e abusou de artificialismos na política econômica comandada pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Arrasou as contas públicas e empurrou a inflação para as alturas — mais de 8%.
Ao mesmo tempo em que dizia proteger os trabalhadores, estava contratando o desemprego, que vai bater fundo na Previdência Social neste ano e, sobretudo, em 2016. Como milhares de trabalhadores devem ser demitidos por causa da recessão econômica, as receitas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tendem a cair. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, o rombo em 2015 será de R$ 66,7 bilhões e, no ano que vem, de R$ 81 bilhões.
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
Com os erros de Dilma, o crescimento econômico desabou. O primeiro setor a sentir o impacto dos desacertos foi a indústria, que vem demitindo há pelos menos dois anos. Agora, a vítima maior da recessão é o setor de serviços, sobretudo o comércio, justamente o que tinha empregado a maior parte dos trabalhadores com menor escolaridade e preparo.
Demitir no Brasil custa muito caro. Por isso, mesmo com a atividade despencando, o desemprego não subia. Segundo os empresários, num primeiro momento, a orientação das companhias foi para absorver custos e reduzir as margens de lucro em vez de cortar pessoal. O problema é que, depois de quatro anos de fraca expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e com alta do dólar, das tarifas de energia elétrica e dos combustíveis, a situação chegou ao limite. A hora, agora, é de sacrificar o mercado de trabalho.

26 de abril de 2015
Vicente Nunes
Correio Braziliense

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