"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

DILMA II, O ESTELIONATO

 Mercado prevê PIB zero para 2015 e uma inflação de 7,15%



(Informações do Estadão) Pela primeira vez no Relatório de Mercado Focus, a projeção do mercado financeiro para a atividade brasileira deste ano ficou estável. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 passou de uma ligeira expansão de 0,03% para 0,00%. Esta foi a sexta revisão seguida para baixo desse indicador. Há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,40%. 

Neste domingo, 8, em Istambul, o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reconheceu que o País não deve crescer em 2015 e que a inflação seguirá elevada no curto prazo. O relatório Focus, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central, reúne as estimativas de cerca de 100 casas do mercado financeiro para as principais variáveis macroeconômicas.

Inflação. A expectativa de que o Banco Central não entregará a inflação sem estourar o teto da meta de 6,50% deu mais um passo de afastamento em relação a essa tarefa no relatório Focus. De acordo com o documento, a mediana das previsões para o IPCA deste ano subiu de 7,01% para 7,15%, ficando portanto acima do teto da meta de inflação, de 6,5%. Há um mês, a mediana estava em 6,60%.

No grupo dos economistas que mais acertam as previsões (Top 5), a mediana segue acima da banda superior da meta e aumentou, passando de 6,86% para 7,12%. Na sexta-feira, foi divulgada a inflação de janeiro, que apontou para uma alta de preços de 1,24% em janeiro. Em 12 meses, houve aumento de 7,14%. Os analistas preveem que o IPCA suba 1,02% em fevereiro, segundo o relatório Focus.

A expectativa de que os preços administrados (energia, gasolina, etc) serão o maior vilão da inflação este ano ganhou mais força. A mediana das previsões para esse conjunto de itens subiu de 9,00% na semana passada para 9,48% agora. Com essa mudança, a estimativa do mercado ultrapassou a projeção mais recente feita pelo BC, de alta de 9,30% para esses preços. Já para 2016, a expectativa é a de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas caiu de 5,80% pra 5,50% entre uma semana e outra.

Sobre os preços administrados de 2015, o BC explicou que a projeção em nível elevado considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS; de 3,0% no preço do gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa; e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Juro. Com a continuação da disparada dos preços da inflação corrente e logo depois das mudanças na diretoria do Banco Central anunciadas na semana passada, o mercado financeiro mexeu em suas projeções para o rumo da Selic. As alterações não foram grandes o suficiente para influenciar as taxas de fim de ano, que permaneceram as mesmas das semanas anteriores, mas já foi vista uma alteração nas taxas médias do ano. Essa movimentação embute a expectativa de uma alta maior em 2015 e de uma taxa menor ao longo de 2016.

No Relatório de Mercado Focus, os analistas projetam que a taxa básica de juros terminará o ano em 12,50% pela nona semana consecutiva. A Selic média para este ano, no entanto, passou de 12,47% (onde estava estacionada há sete semanas seguidas) para 12,63% ao ano. Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela sexta semana seguida. A Selic média do ano que vem, no entanto, passou de 11,69% ao ano para 11,61%.

Dólar. Economistas não mexeram em seus cenários para o câmbio neste e no próximo ano, segundo o Relatório de Mercado Focus. A mediana das estimativas para o dólar em 2015 ficou congelada em R$ 2,80 - a estimativa foi apresentada pela sexta semana seguida. O dólar médio de 2015 também continuou em R$ 2,73 entre uma semana e outra - um mês antes estava em R$ 2,72.

Comércio exterior. As projeções do mercado financeiro para a balança comercial do próximo ano apresentaram ligeira melhora. A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2016 passou de um saldo positivo de US$ 10,51 bilhões para US$ 12 bilhões no período. 

Investimento estrangeiro. Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015, já que a mediana das previsões para esse indicador está em US$ 60 bilhões ante US$ 59,20 bilhões da semana passada. Quatro edições da Focus atrás, a mediana estava em US$ 60 bilhões

09 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

Nenhum comentário:

Postar um comentário