O pacote anticorrupção que será anunciado pela presidente Dilma Rousseff após o Carnaval inclui a criação de uma secretaria de controle das estatais, sob o guarda-chuva da Controladoria-Geral da União (CGU). O novo órgão deve ser comandado por Sérgio Nogueira Seabra, atual secretário-adjunto de Controle Interno da própria CGU.
Ligado ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, Seabra chegou a ser investigado por vazamento de informações e sua casa foi alvo de um mandado de busca e apreensão, mas a investigadora da controladoria responsável pelo caso acabou recuando.
Seabra é braço-direito de Francisco Bessa na CGU. Ambos trabalharam com Mercadante quando ele foi ministro da Educação. Bessa ainda esteve ao lado do ministro na Casa Civil. A dupla se junta a Valdir Simão, o ministro-chefe da CGU, outro nome de confiança do ministro. Para quem conhece Mercadante, não chega a ser novidade seu gosto pelo “controle”.
FEDERAIS DE OLHO NELE
Sérgio Nogueira Seabra, que é o atual secretário-adjunto de Controle Interno da CGU, não só teve sua casa vasculhada por policiais federais em cumprimento a um mandado de busca e apreensão, como foi também indiciado por vazar informações sigilosas de uma operação para combater irregularidades em contratos do Instituto Federal do Paraná, em 2013.
O processo corre na Justiça Federal do Paraná. Em agosto do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um habeas corpus apresentado pela defesa de Seabra na tentativa de paralisar a ação penal. Ainda assim, a CGU sustenta a confiança em Seabra, como o fez desde o início do caso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A que ponto chegamos. Manter como secretário-adjunto de Controle Interno da CGU um cidadão como Sérgio Nogueira Seabra, que em nenhuma hipótese pode ser considerado acima de qualquer suspeita, é mais uma lambança de um governo que vive entrelaçado com a corrupção. Não se salva nem mesmo a CGU. É duro ter de admitir, mas a impunidade e a cumplicidade reinam no Planalto. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A que ponto chegamos. Manter como secretário-adjunto de Controle Interno da CGU um cidadão como Sérgio Nogueira Seabra, que em nenhuma hipótese pode ser considerado acima de qualquer suspeita, é mais uma lambança de um governo que vive entrelaçado com a corrupção. Não se salva nem mesmo a CGU. É duro ter de admitir, mas a impunidade e a cumplicidade reinam no Planalto. (C.N.)
16 de fevereiro de 2015
Gabriel Castro
Veja
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