"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

NUNCA VIMOS NADA IGUAL!

PARECER DE PRESIDENTE DO TCU CAUSA ESTUPEFAÇÃO. PRESIDENTE DO TCU IGNORA NORMA QUE IMPEDE MINISTROS DE ATUAR EM CASOS ENVOLVENDO FAMILIARES

Ministro Aroldo Cedraz. Foto: Marcelo Camargo/ABr
Presidente do Tribunal de Contas da União, Ministro Aroldo Cedraz. Foto: Marcelo Camargo/ABr
 
O presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, provocou estupefação dos colegas ao ignorar o art. 39 do regimento interno, que veda atuação de ministros em processos “de interesse próprio, de cônjuge, de parente consanguíneo” etc. Estranho despacho dele, de 29 de dezembro, tenta reverter decisões do TCU, como bloqueio de bens, no caso da compra superfaturada da refinaria de Pasadena (EUA), que é objeto da operação Lava Jato. Seu filho Tiago é citado na Lava Jato.
Tiago Cedraz também é acusado de intermediar outro negócio suspeito: a venda da refinaria da Petrobras em San Lorenzo, Argentina.
Para o TCU, filho não é parente. Por sua assessoria, o TCU alega que o despacho de Cedraz não fere as vedações do art. 39 do regimento.
Em seu parecer, Cedraz se diz contra a decisão que responsabiliza diretores e ex-diretores da Petrobras pela negociata de Pasadena.
O ministro corregedor Raimundo Carrero mantém ruidoso silêncio sobre o comportamento de Aroldo Cedraz na presidência do TCU.

28 de janeiro de 2015
Diário do Poder
Leia na Coluna Cláudio Humberto.

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