"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Depois de fracassar na gestão hídrica e energética, Dilma sugere clemência para empreiteiras corruptas

Até quando os brasileiros suportarão, sem reagir, contra as mentiras repetidas sistematicamente pela propaganda oficial do desgoverno? A Presidenta Dilma Rousseff rompeu ontem seu longo silêncio midiático, para fazer um pronunciamento repleto de inacreditáveis argumentos ficcionais, na Granja do Torto, depois de uma reunião com seus 39 ministros. Dilma teve a coragem de proclamar que o governo cumpriu seu papel nas contas fiscais para manter o emprego e a renda. Viajou na maionese estragada...

O discurso dela é completamente descolado da alarmante realidade nestes tempos de crise com previsão de agravamento. O apagão energético e a carência hídrica, com risco concreto de racionamento de luz e água, vão gerar redução da atividade industrial, com efeitos danosos sobre a produção, o custo de vida e o emprego. O problema deve agravar a inflação somada à recessão. A previsão mais realista é de tensão social, com alto risco de convulsão.

O clima ruim e adverso (no sentido conotativo e denotativo) vai gerar uma pressão nunca antes vista sobre a governabilidade de Dilma. A Presidenta ficará refém de três problemas de complicada solução. Primeiro, os desdobramentos econômicos das denúncias de corrupção. Segundo, a quase certa eleição do inimigo Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara dos Deputados. Terceiro, a autofagia dentro do próprio Partido dos Trabalhadores - que já tem "dissidentes" batendo no próprio governo, em ato de suicídio político explícito.

Dilma ontem foi obrigada a sinalizar uma de suas mais cruéis preocupações: o efeito negativo das investigações da Lava Jato (mais de 120 inquéritos) sobre as grandes empreiteiras parceiras do aparelho capimunista tupiniquim. A Presidenta já tem informações concretas de que as empresas vão promover milhares de demissões, alegando que não recebem do governo (nos cortes drásticos de gastos do Joaquim Levy) ou porque não conseguem mais firmar contratos com a administração pública. Jogam a culpa no combate á corrupção, e não no sistema de corrupção institucionalizada. A fala mecânica de Dilma vai na onda delas:  

"Temos que apurar com rigor tudo de errado que foi feito. Temos que aprimorar mecanismos para que coisas como essas não voltem a acontecer. Temos que saber apurar e investigar. Nós temos de saber fazer isso sem prejudicar a economia e as empresas. Queria dizer que punir, ser capaz de combater a corrupção, não quer dizer destruir as empresas. As pessoas tem que ser punidas, e não as empresas. Temos que fazer um pacto implacável contra a corrupção. E queria dizer para vocês que punir, que ser capaz de combater a corrupção não significa, não pode significar a destruição de empresas privadas também".


Quem promove a destruição concreta do Brasil é o desgoverno nazicomunopetralha. Um projeto ideológico, que usou a corrupção como ferramenta para conquistar, manter e ampliar os espaços de hegemonia e poder, apresenta falência múltipla de seus órgãos fecais. A escatologia promovida pelo PT e seus aliados-comparsas atinge o ponto máximo na péssima administração da infraestrutura, principalmente na temerária e criminosa gestão da área de energia. Petrolão, Eletrolão e outras variações do manjado Mensalão contribuem para que a temporada de falta de chuva nos reservatórios de hidrelétricas (que também abastecem de água) agrave a incompetência na geração, distribuição e inovação energética.

Causados por projetos ruins, demora em licenciamentos ambientais, dificuldades financeiras e outras questões de responsabilidade do governo ou das empresas – os atrasos em obras no setor elétrico brasileiro impedem a entrada de 8,9 mil megawatts (MW) no sistema elétrico até o fim deste ano. 
A capacidade máxima atual do Sistema Integrado Nacional (SIN) é de 129,9 mil MW. Mas boa parte dessa energia está indisponível, por várias razões: pouca água nos reservatórios, manutenção ou falta de combustível em termelétricas, insuficiência de linhas de transmissão ou restrições técnicas. Dos 681 projetos de geração fiscalizados pela Aneel, 369 – 54% do total – têm algum tipo de atraso. Que vergonha!

O Apagão elétrico, na verdade originado pelo tenebroso blacaute de gestão pública, deverá atrapalhar o crescimento econômico. O Pibinho é turbinado pela incompetência, ineficiência e roubalheira. Tudo fica ainda mais grave com a ignorância do cidadão. Além de desperdiçar água e energia, a maioria da população não consegue ser enérgica na hora de protestar e cobrar soluções do governo contra a crise hídrica-energética.  

Se o cenário parece ruim agora, tem tudo para piorar. A previsão é de seca para 2015, com risco de repetição em 2016. O racionamento de água e energia (sempre negado oficialmente) é bastante provável. Os brasileiros pagarão caro com inflação, desemprego, endividamento e dificuldades para quitar contas mais altas pela infeliz coincidência entre incompetência gerencial do governo corrupto e os problemas climáticos. Os ladrões vão achar graça, até que venham a sofrer alguma pressão popular. Se não forem pressionados, enriquecerão ainda mais, na próxima eleição...

Faltou espaço  
 

Amante do Youssef?


Texto promocional da importantíssima revistinha masculina:

"Presos da Operação Lava Jato, que investiga a cobrança de propina em contratos da Petrobras, receberam a edição de janeiro da revista masculina Playboy. A publicação traz na capa a ex-amante de Alberto Yousseff, Taiana Camargo. Só os presos em Curitiba receberam a publicação sensual. Este foi um dos poucos momentos de descontração da carceragem dos últimos dias".

Alguém não gostou?


Petralhada criativa

O esquema de contrapropaganda nazicomunopetralha agora inventa versões inacreditáveis de fatos reais ou verossímeis para tentar desconstruir denúncias ou acusações concretas na mídia e nas redes sociais.

Uma das recentes e mais criativas historinhas é de matar de rir.

Trata-se de uma criativa versão sobre como o jornal Nacional da Rede Globo daria a notícia da compra da TV Paulista caso o comprador fosse o PT:

"Visando eternizar o PT no poder, José Dirceu deu um golpe nos herdeiros da TV paulista comprando o Canal de Televisão em São Paulo, como primeiro passo para criar uma rede nacional e manipular a opinião pública. O lema do novo conglomerado de mídia é: liberdade de expressão desde ela coincida com a do patrão. O golpe ocorreu há anos, mas a Justiça aparelhada pelo PT protela o julgamento no STF.

Detalhe: a TV Paulista foi a que deu origem à TV Globo São Paulo, em uma aquisição polêmica que levou o falecido Roberto Marinho às barras dos tribunais, sem que a ação nunca chegasse a um trânsito em julgado...

Golpe do Martelo
 

O Cofre da Petrobras



Espetacular xote de autoria de Germanno Júnior. Ouça e ria, que é sério...

Gandhi e o Professor
 

Quando Gandhi estudava direito na  Universidade de Londres, tinha um professor chamado Peters que não gostava dele, mas Gandhi nunca baixou a cabeça e eram vários os seus encontros.
Um dia o professor estava comendo no refeitório e ele sentou-se à mesma mesa.
O professor disse:
- Senhor Gandhi, o Sr não sabe que um porco e um pássaro não comem juntos?
- Ok professor, já vou voando, responde - e muda de mesa.

O professor, aborrecido, resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde brilhantemente a todas as perguntas. Então resolve fazer
a seguinte pergunta:
- Senhor Gandhi... indo o Sr por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a sabedoria e muito dinheiro... com qual deles
ficava?
- Claro que fico com o dinheiro, professor!
- Ah!  Pois eu no seu lugar ficaria com a sabedoria!
- Tem razão professor... cada um ficaria com o que não tem!

O professor furioso, escreveu na prova a palavra “Idiota” e entregou-a para ele. Gandhi recebeu a prova e sentou-se.  Alguns minutos depois, foi ter com o professor e disse:
- Professor! O Sr assinou a prova, mas não pôs a nota!
Há que se ter mais cuidado e muito respeito quando se debate
com um interlocutor bem mais preparado.

Dê xarope para a vaca...


In the darkness

Do apresentador Marcos Hummel, no facebook, analisando nossos tempos de carência hídrica e energética:

"Diziam antigamente: o último a sair, apague a luz. Não é mais necessário, não haverá luz para ser apagada, pode sair correndo".

Um pingo é letra?

Do imortal Mário Quintana sobre a incapacidade interpretativa do brasileiro ignorante:

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem". 
Let´s drink...

 
28 de janeiro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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