"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

EXECUTIVO ENTREGA FERNANDO BAIANO E PEDE PERDÃO JUDICIAL


Foto: Geraldo Bubniak/ AE
Baiano levou R$ 30 milhões para “distribuir”
 
A defesa de um dos delatores do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato pediu à Justiça Federal perdão judicial. Os advogados de Júlio Gerin de Almeida Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, alegam que o acusado merece o benefício por ter ajudado a identificar pessoas e detalhes sobre os desvios de recursos na Petrobras.
Em resposta à abertura da ação penal contra Camargo, ocorrida em dezembro passado, a defesa reafirmou todas as declarações dele em depoimento de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). O executivo confirmou pagamento de US$ 30 milhões ao empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, para intermediar a compra de sondas de perfuração para a Petrobras.

“Desta forma, procedem por completo os fatos narrados na denúncia oferecida nos presentes autos, por serem absolutamente fiéis às declarações prestadas por Júlio Gerin de Almeida Camargo em colaboração premiada e, ainda, aos documentos por ele apresentados”, declarou a defesa.

No termo de delação, Camargo afirmou que em 2005 atuou como agente da empresa Samsung para vender para a Petrobras duas sondas de perfuração de águas profundas na África e no Golfo do México. Para fechar o negócio, o delator disse que procurou Soares “pelo sabido bom relacionamento” dele na Área Internacional e de Abastecimento da empresa, dirigidas à época por Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, respetivamente.

Na mesma ação penal são réus Nestor Cerveró, o empresário Fernando Baiano e o doleiro Alberto Youssef. O prazo para que os advogados dos demais acusados apresentem resposta às acusações vence na semana que vem.

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