Baixarias, demagogias e desonestidades são sintomas, como a febre, mas também são os ingredientes que fermentam as grandes mudanças na História de um país.
Por exemplo, as comparações erradas, entre os dados de inflação e emprego de hoje e do Governo FHC, há mais de 12 anos atrás, são apenas desvarios causados pela febre alta.
18 de dezembro de 2014
Almir Quites -20/10/2010
Por exemplo, as comparações erradas, entre os dados de inflação e emprego de hoje e do Governo FHC, há mais de 12 anos atrás, são apenas desvarios causados pela febre alta.
Quem entende de História pode fazer previsões mais atiladas, mais perspicazes.
Vejam este vídeo:
Não gosto de mentiras, nem de injustiças!
Viram o vídeo indicado acima de Dilma versus Aécio? A presidente Dilma faz comparações banais entre os dados de inflação e de emprego entre seu governo e o distante governo de FHC. Esta comparação é errada e os líderes petistas devem saber disso. Não se pode comparar coisas tão diferentes, que ocorreram em contextos tão diferentes. FHC precisava salvar o Brasil que estava agonizante, com remédios doloridos mas necessários. Lula já recebeu um Brasil curado e saudável.
Vou contar esta história, embora resumidamente, para quem não a lembra ou nem existia naquela época.
Na década de 1980, o Brasil estava muito mal. A inflação só subia e ninguém conseguia controlá-la. Os mais afetadas eram, como sempre, os mais pobres. Vários planos econômicos foram feitos com o objetivo de controlar o então chamado “Dragão Inflacionário” e o Brasil trocou de moeda várias vezes.
Tivemos, por exemplo, o Plano Cruzado 1, em fevereiro de 1986, o Plano Cruzado 2, em novembro de 1986, o Plano Bresser, em junho de 1987, o Plano Verão, em janeiro de 1987, o Plano Collor 1, em março de 1990, o Plano Collor 2, em janeiro de 1991. Nada disso deu certo. A inflação cedia um pouco, mas voltava ainda mais forte.
Em 19 de maio de 1993, quando a inflação no Brasil era de 2477% ao ano, Fernando Henrique Cardoso (FHC) foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda pelo Presidente Itamar Franco, assumindo perante o país o compromisso de acabar com a inflação, ou pelo menos reduzi-la.
A economia brasileira estava gravemente doente, estava então na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O povo brasileiro não tinha nem o que comer, especialmente os mais pobres, porque as prateleiras dos supermercados estavam vazias. FHC, como novo ministro, reuniu um grupo de economistas para elaborar um plano de combate a inflação.
O presidente Itamar Franco autorizou e apoiou integralmente os trabalhos para que se fizessem de maneira irrestrita e na extensão necessária para o êxito do plano, o que fez de FHC o homem mais forte e poderoso do governo Itamar e o seu candidato natural à sua sucessão.
Assim, Fernando Henrique Cardoso (FHC) elegeu-se Presidente do Brasil em outubro de 1994. Nesta época a inflação ainda era de quase 30% ao mês! Não bastava conter a inflação. Era preciso ainda reorganizar a economia brasileira e isto foi feito durante seus dois mandatos.
Plano Real mostrou-se, nos meses e anos seguintes, ser o plano de estabilização econômica mais eficaz da história, reduzindo a inflação (objetivo principal), reativando a economia, ampliando o poder de compra da população e remodelando os setores econômicos nacionais.
Para ter dados que lhe permitam entender melhor a história, leia um pouco mais aqui:
Saiba mais18 de dezembro de 2014
Almir Quites -20/10/2010
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