Após adiar pela segunda vez a divulgação do balanço do terceiro trimestre, na última sexta-feira, as ações da Petrobras operavam em queda de mais de 7% na BMF&Bovespa, por volta das 16h. Com isso, o Ibovespa, principal índice, caía 2,12%, pressionado pelo desempenho ruim da estatal. As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) recuavam 7,02% e as ordinárias (ON, com direito a voto) tinham retração de 7,93%.
A decisão de adiar o balanço foi motivada por novos fatos relacionados à operação Lava Jato, ocorridos após o dia 13 de novembro. A estatal, porém, reportou alguns números referentes ao intervalo entre julho e setembro, incluindo um endividamento líquido de 261,45 bilhões de reais e fluxo de caixa positivo de 4,25 bilhões de reais. Agora, a companhia deve divulgar os resultados até o dia 31 de janeiro de 2015.
Para a equipe do BTG Pactual, os resultados apresentados não são conclusivos e fica difícil interpretá-los como positivos sem ter em mãos ao menos como foi a variação do capital de giro da companhia. Em nota a clientes, o banco avalia ser difícil a companhia divulgar os dados auditados em janeiro.
O Credit Suisse cortou o preço-alvo das ações da companhia na Bolsa de Nova York (as chamadas ADR) de 14 para 7,30 dólares, e manteve recomendação "neutra". O noticiário local também pesava nos negócios. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, caiu 0,26% em outubro ante setembro, bem abaixo do avanço de 0,20%, esperado por analistas.
Cãmbio - Em meio a expectativas com a reunião do Federal Reserve, (Fed, o banco central americano), na quarta-feira, o dólar operava em alta. Por volta das 15h40, a divisa subia 1,43%, cotada a 2,69 reais. Qualquer sinalização da instituição financeira sobre o esperado aumento de juros nos Estados Unidos deve provocar instabilidade e reforçar a busca por ativos seguros, como o dólar.
(Veja)
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