As emoções não terminaram. Vem muito mais por aí. O jogo continuará pesado. Mais duro do que no primeiro turno. Quem for podre que se quebre. Os conchavos já começaram. Para governador e para presidente. Vale tudo nas articulações políticas.
O xadrez das artimanhas é amplo e tira proveito quem tiver mais argúcia e sensibilidade para antever os lances dos adversários, além de uma boa dose de esperteza misturada com sagacidade. O bom político sabe que o adversário de ontem pode ser o aliado de amanhã. O jogo inteiro é focado nesta perspectiva.
O leque de promessas também é mais amplo no segundo turno. Quem somar, tiver votos, poder de transferi-los, comando e coordenação, e pertença a partido que ajude a fortalecer a base política no Congresso, considere-se forte pretendente a ministro ou a diretor de Banco ou de empresa estatal.
É DANDO QUE SE RECEBE
Segundo turno é campo perfeito para o retorno da velha senha do incansável São Francisco de Assis, “É dando que se recebe”. Segundo turno também é bom roçado para intrigalhadas, dossiês e plantações torpes e mesquinhas . A internet é campo ainda mais profundo e vasto para patifarias e baixarias.
O jogo pela conquista do poder é para profissionais. Não é concurso para freiras nem para padres e pastores. Evidente que os eleitores dos dois candidatos permanecem afinados com eles. Vencerá quem souber usar as armas e munições que têm. Cativando novos eleitores e, sobretudo, passando a eles credibilidade e firmeza em suas propostas.
Vicente Limongi Netto
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