O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, autorizou hoje (10) a Polícia Federal, a Petrobras e a Controladoria-geral da União (CGU) a investigarem as declarações prestadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.
Em depoimento nessa quarta-feira (8), Costa disse que PP, PT e PMDB recebiam dinheiro de contratos superfaturados na Petrobras. O doleiro afirmou que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pressionado por partidos aliados a aceitar a indicação de Costa para a Diretoria de Abastecimento da estatal.
Os interrogatórios fazem parte da fase de instrução das ações penais oriundas da Operação Lava Jato. Com o compartilhamento das informações, a Petrobras e a CGU poderão abrir processos internos para investigar as denúncias. O material será partilhado também com a CPMI da Petrobras, que investiga negócios ilícitos na estatal.
NÃO HÁ SEGREDO…
Sérgio Moro criticou insinuações de que houve vazamento do conteúdo do depoimento com objetivos eleitorais. O juiz explicou que as ações penais da Operação Lava Jato não estão sob segredo de Justiça e o conteúdo dos depoimentos desta semana não está relacionado com a delação premiada de Costa e Youssef.
“Os depoimentos prestados na última audiência na ação penal pública não foram ‘vazados’ por esta corte de Justiça ou por quem quer que seja. A sua divulgação, ainda que pela imprensa, é um consectário normal do interesse público e do princípio da publicidade dos atos processuais em uma ação penal na qual não foi imposto segredo de justiça”, explicou Moro
12 de outubro de 2014
André Richter
Agência Brasil
Em depoimento nessa quarta-feira (8), Costa disse que PP, PT e PMDB recebiam dinheiro de contratos superfaturados na Petrobras. O doleiro afirmou que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pressionado por partidos aliados a aceitar a indicação de Costa para a Diretoria de Abastecimento da estatal.
Os interrogatórios fazem parte da fase de instrução das ações penais oriundas da Operação Lava Jato. Com o compartilhamento das informações, a Petrobras e a CGU poderão abrir processos internos para investigar as denúncias. O material será partilhado também com a CPMI da Petrobras, que investiga negócios ilícitos na estatal.
NÃO HÁ SEGREDO…
Sérgio Moro criticou insinuações de que houve vazamento do conteúdo do depoimento com objetivos eleitorais. O juiz explicou que as ações penais da Operação Lava Jato não estão sob segredo de Justiça e o conteúdo dos depoimentos desta semana não está relacionado com a delação premiada de Costa e Youssef.
“Os depoimentos prestados na última audiência na ação penal pública não foram ‘vazados’ por esta corte de Justiça ou por quem quer que seja. A sua divulgação, ainda que pela imprensa, é um consectário normal do interesse público e do princípio da publicidade dos atos processuais em uma ação penal na qual não foi imposto segredo de justiça”, explicou Moro
12 de outubro de 2014
André Richter
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário