"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

UM TERRORISTA QUE NÃO TINHA LÁ GRANDE IMPORTÂNCIA...

Dilma não tinha lá grande importância para os grupos terroristas, segundo os próprios terroristas.
 
Um documento interno produzido em 1970 pelas cúpulas das organizações guerrilheiras ALN, VAR-Palmares e Ala Vermelha, que chegou às mãos dos militares e foi parar no arquivo Médici, mostra que a hoje presidente Dilma Rousseff não era tão valiosa para os seus companheiros de luta armada. A certa altura das quatro páginas mimeografadas intituladas “Considerações dos objetivos de uma operação de sequestro”, fala-se que o “valor de troca” do prisioneiro deveria ser definido “pela sua importância dentro do país e do sistema imperialista internacional”.

O texto define quais guerrilheiros presos teriam prioridade na troca de sua liberdade por um sequestrado. O nome de Dilma, militante da VAR-Palmares e presa em São Paulo naquele ano, consta de uma lista de 29 presos, mas não aparece entre os dezenove “companheiros (a quem) deve-se dar preferência”, de acordo “com critérios de importância política (...)”.

Esse material está guardado desde 2004 em várias gavetas de metal no 11º andar da sede do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro.
Foi doado naquele mesmo ano por Roberto, o filho mais novo de Médici, um ano após a morte de Scylla, sua mãe e mulher do ex-presidente.
Cerca de 80% dos documentos dizem respeito aos cinco anos de Médici na Presidência, uns 15% ao período anterior à sua posse e o restante aos tempos longe do poder.
A partir da semana que vem, o acervo poderá ser conhecido duplamente. Seja por pesquisadores a quem o IHGB vai abri-lo, seja nas 31 páginas dedicadas a um extrato dele no livro Brasiliana IHGB.
 
(VEJA)

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