O presidente no paralelo Luiz Inácio Lula da Silva, depois de um mutismo ensurdecedor, resolveu falar. Lula adora ouvir a própria voz e quando se expressa não poupa nem mesmo o idioma pátrio.
Além de maltratar a gramática, eliminar os plurais e se utilizar de termos chulos – como no caso da analista de investimentos do banco Santander – o palanqueiro de araque decidiu dar lições de moral aos seus adversários.
Além de maltratar a gramática, eliminar os plurais e se utilizar de termos chulos – como no caso da analista de investimentos do banco Santander – o palanqueiro de araque decidiu dar lições de moral aos seus adversários.
No primeiro momento do seu palavrório Lula destratou o presidente mundial do Santander, enquadrando-o como incompetente.
Afinal, o CEO de um dos maiores conglomerados financeiros da Europa não soube sequer recrutar uma analista de mercado.
E teve mais: Lula se colocou à disposição do presidente mundial do Santander oferecendo seus préstimos como analista de conjuntura e se prontificando a receber o bônus destinado a funcionários da instituição financeira.
Afinal, o CEO de um dos maiores conglomerados financeiros da Europa não soube sequer recrutar uma analista de mercado.
E teve mais: Lula se colocou à disposição do presidente mundial do Santander oferecendo seus préstimos como analista de conjuntura e se prontificando a receber o bônus destinado a funcionários da instituição financeira.
Debochado e perdendo a compostura – o que é do seu feitio – Lula poderia ser grato à direção do Santander, que lhe pagou 200 mil dólares para proferir uma palestra na sede do grupo na Espanha. Não me façam perguntas que não sei responder: não faço a menor ideia sobre o que Lula tem a ensinar a banqueiros europeus.
Esquecendo-se das diversas viagens internacionais em que transportou a segunda-dama, Rosemary Noronha, a bordo da aeronave presidencial, às custas do contribuinte, o mandachuva petista se arvorou a dar lição de moral ao candidato Aécio Neves, com referência ao aeroporto na cidade de Claudio. Lula teorizou: “o Estado não pode ser tratado como propriedade para benefício de família”.
Pura hipocrisia, senão veja-se: como é notório, o avião presidencial é propriedade do Estado, assim como as sedes das embaixadas brasileiras, no entanto Rosemary Noronha, que dividia os lençóis com o ex-presidente, se esbaldou em viagens para o exterior flanando no Airbus presidencial e se aboletando nos aposentos das embaixadas brasileiras mundo afora.
É sabido que o sistema de telefonia é concessão estatal, mas o filho Lulinha recebeu 10 milhões de reais da Telemar, como aporte numa empresa mequetrefe de jogos para celular, isso como se fosse a coisa mais normal do mundo essa relação incestuosa entre o público e o privado.
De monitor de zoológico, em poucos anos, Lulinha se transformou num empresário bem sucedido, de fazer inveja a um Ronaldinho.
É sabido que o sistema de telefonia é concessão estatal, mas o filho Lulinha recebeu 10 milhões de reais da Telemar, como aporte numa empresa mequetrefe de jogos para celular, isso como se fosse a coisa mais normal do mundo essa relação incestuosa entre o público e o privado.
De monitor de zoológico, em poucos anos, Lulinha se transformou num empresário bem sucedido, de fazer inveja a um Ronaldinho.
Mas ainda não é tudo: logo que assumiu a presidência da República Lula fez do SESI um entreposto petista, instalando em cargos importantes sindicalistas de baixa qualificação intelectual, mas com salários obscenos para a realidade brasileira.
Perdendo totalmente a vergonha, o ex-presidente fez de sua nora, Marlene Araújo da Silva, casada com Sandro Luiz da Silva, alta funcionaria do SESI com um salário de 13.500,00 com direito a não comparecer ao trabalho.
Perdendo totalmente a vergonha, o ex-presidente fez de sua nora, Marlene Araújo da Silva, casada com Sandro Luiz da Silva, alta funcionaria do SESI com um salário de 13.500,00 com direito a não comparecer ao trabalho.
Marlene se concede formação acadêmica em ‘eventos”, sabe-se lá o que vem a ser isso, e que sua principal atividade é na área de “relações institucionais”, esquecendo-se de dizer com quais instituições se relaciona.
Em reportagem da revista Época ficou constatado que Marlene Araújo, a quarta nora, faz parte da folha de pagamento do SESI, mas sem necessidade de retribuir com trabalho os 13.500 que embolsa mensalmente.
Em reportagem da revista Época ficou constatado que Marlene Araújo, a quarta nora, faz parte da folha de pagamento do SESI, mas sem necessidade de retribuir com trabalho os 13.500 que embolsa mensalmente.
Nesse mesmo SESI, a mulher do mensaleiro João Paulo Cunha recebe um salario de 23 mil reais, como gerente de marketing. Faz sentido. É essa gente que se arvora em dar lição de moral ao senador Aécio Neves.
05 de agosto de 2014
Nilson Borges Filho, mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog. Foi professor da UFSC e da UFMG e Juiz do TRE de Santa Catarina.
05 de agosto de 2014
Nilson Borges Filho, mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog. Foi professor da UFSC e da UFMG e Juiz do TRE de Santa Catarina.
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