Eduardo Campos com Marina Silva durante a campanha eleitoral (Foto: Veja) |
A classe política brasileira viverá dias de luto com a morte do ex-governador Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB.
Mas, passado esse período, a lacuna deixada por Campos no cenário eleitoral poderá ser preenchida por um nome indicado pelo PSB ou por uma das siglas coligadas – PPS, PHS , PRP, PPL e PSL.
Um dos caminhos possíveis é que a candidata à vice, Marina Silva, assuma a cabeça da chapa.
Com capital político de 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, Marina filiou-se ao PSB no limite do prazo para não ficar fora das eleições deste ano depois que sua Rede Sustentabilidade não conseguiu o registro na Justiça Eleitoral. Desde então, tentava emplacar o discurso de que juntos formavam uma chapa com dois candidatos, cujo propósito era tentar romper a polarização entre PT e PSDB.
É fato que sua eventual entrada na corrida eleitoral como candidata poderá mudar o atual cenário registrado em pesquisas. Segundo as regras eleitorais, a indicação de um novo candidato deve ser feita em até dez dias – para isso, é necessária a realização de uma nova convenção do PSB.
Politicamente, muitas questões ainda terão ser equacionadas: a principal delas envolve as disputas frequentes entre militantes do PSB e da Rede, que nunca se entenderam na montagem das chapas estaduais e na divisão de forças da campanha presidencial. Caso Marina assuma a candidatura, por exemplo, é provável que o PPS também cobre lugar na chapa.
Até a definição do PSB, a disputa presidencial sem Eduardo Campos, cuja candidatura era considerada fundamental para levar a disputa para o segundo turno, tornou-se uma incógnita.
13 de agosto de 2014
in aluizio amorim
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