"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MORTE DE EDUARDO CAMPOS FAZ A CAMPANHA PRESIDENCIAL RECOMEÇAR DO ZERO


Eduardo Campos com Marina Silva durante a campanha eleitoral (Foto: Veja)
A classe política brasileira viverá dias de luto com a morte do ex-governador Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB.
Mas, passado esse período, a lacuna deixada por Campos no cenário eleitoral poderá ser preenchida por um nome indicado pelo PSB ou por uma das siglas coligadas – PPS, PHS , PRP, PPL e PSL.
Um dos caminhos possíveis é que a candidata à vice, Marina Silva, assuma a cabeça da chapa.
 
Com capital político de 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, Marina filiou-se ao PSB no limite do prazo para não ficar fora das eleições deste ano depois que sua Rede Sustentabilidade não conseguiu o registro na Justiça Eleitoral. Desde então, tentava emplacar o discurso de que juntos formavam uma chapa com dois candidatos, cujo propósito era tentar romper a polarização entre PT e PSDB.
 
É fato que sua eventual entrada na corrida eleitoral como candidata poderá mudar o atual cenário registrado em pesquisas. Segundo as regras eleitorais, a indicação de um novo candidato deve ser feita em até dez dias – para isso, é necessária a realização de uma nova convenção do PSB.
 
Politicamente, muitas questões ainda terão ser equacionadas: a principal delas envolve as disputas frequentes entre militantes do PSB e da Rede, que nunca se entenderam na montagem das chapas estaduais e na divisão de forças da campanha presidencial. Caso Marina assuma a candidatura, por exemplo, é provável que o PPS também cobre lugar na chapa.
 
Até a definição do PSB, a disputa presidencial sem Eduardo Campos, cuja candidatura era considerada fundamental para levar a disputa para o segundo turno, tornou-se uma incógnita.
 
 
13 de agosto de 2014
in aluizio amorim

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