César Borges, demitido por Dilma em troca de um minuto no horário eleitoral.
Em cerimônia curta e sem a presença de lideranças do PR no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff formalizou nesta quinta-feira (26) a troca de cadeiras em sua equipe ministerial para acomodar as pressões políticas nesta reta final de convenções partidárias.
Sem fazer qualquer menção a questões políticas em seu discurso, nem mesmo indiretamente, Dilma empossou o ministro César Borges na Secretaria de Portos. Ele estava nos Transportes, mas o PR exigiu sua saída. A presidente o substituiu por Paulo Sérgio Passos, técnico que já ocupou a pasta e até pouco tempo atrás também não era bem visto dentro do PR, partido que deveria representar no governo.
Dilma foi obrigada a promover a troca diante das chantagens do PR, que ameaçava abandonar a aliança de Dilma na campanha pela reeleição. Se isso se confirmasse, seria o segundo partido a desembarcar da órbita petista --o outro foi o PTB, que se aliou ao tucano Aécio Neves.
Dilma se referiu à troca ministerial como uma "pequena reorganização no time que toca a infraestrutura logística do governo". E elogiou Borges, Passos e, principalmente, Antonio Henrique da Silveira, ministro sacrificado na Secretaria de Portos, que deixa o posto para acomodar a troca política.
"Uma solenidade de posse geralmente ela cria interrogações. Ninguém na verdade está deixando o governo. Eu conheço por longo tempo de trabalho todos os ministros que estão aqui presentes", afirmou a presidente. A posse foi na sala de audiências do Palácio do Planalto --espaço normalmente reservado para pequenas reuniões, e não a eventos.
Apesar de ter cedido ao PR na escolha do novo ministro dos Transportes, o clima entre a presidente e a cúpula do partido segue tenso. Dilma fez a troca a contragosto. E o PR gostaria de ter um controle maior na pasta, o que dificilmente acontecerá. A Folha procurou os líderes do PR para saber o motivo da ausência na solenidade mas não obteve retorno.
(Folha de São Paulo)
27 de junho de 2014
in coroneLeaks
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Um minuto de vergonha?! É pouco! É muito pouco! No mínimo dez anos de vergonha!!! E olhe lá se não é pouco!
Que porra de política é essa que se pratica no país? O jogo de interesses para manter o poder a qualquer custo, já faz fronteira com a sandice. Não se pode entender tamanho desatino!
É preciso desenterrar as raízes que dão origem a essas ervas daninhas que empestam o campo da Política, conferindo mandatos que não têm qualquer representação com o interesse público.
Mandatos que já não representam a nação. Mandatários movidos por interesses corporativistas e fisiológicos, que se locupletam da 'res publica' privatizando-a.
Que porra de politicalha é essa que se permite praticar as maiores barbaridades ante as fuças da nação, que se mantém omissa, silenciosa e tolerante, quase cúmplice dos desmandos que correm a céu aberto.
Realmente, é um nojo! Um nojo que se perpetua e se reveza sem intervalos de decência.
m.americo
(Folha de São Paulo)
27 de junho de 2014
in coroneLeaks
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Um minuto de vergonha?! É pouco! É muito pouco! No mínimo dez anos de vergonha!!! E olhe lá se não é pouco!
Que porra de política é essa que se pratica no país? O jogo de interesses para manter o poder a qualquer custo, já faz fronteira com a sandice. Não se pode entender tamanho desatino!
É preciso desenterrar as raízes que dão origem a essas ervas daninhas que empestam o campo da Política, conferindo mandatos que não têm qualquer representação com o interesse público.
Mandatos que já não representam a nação. Mandatários movidos por interesses corporativistas e fisiológicos, que se locupletam da 'res publica' privatizando-a.
Que porra de politicalha é essa que se permite praticar as maiores barbaridades ante as fuças da nação, que se mantém omissa, silenciosa e tolerante, quase cúmplice dos desmandos que correm a céu aberto.
Realmente, é um nojo! Um nojo que se perpetua e se reveza sem intervalos de decência.
m.americo
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