O símbolo da copa no Brasil, logo que foi divulgado, suscitou algumas observações críticas em virtude do vermelho ter sido escolhido para colorir os dígitos do ano, 2014, - ano de tentativa de reeleição - que fazem parte do logotipo.
O argumento dos que à época reagiram era de que a referida cor não era uma das representativas da bandeira nacional, com a ressalva simultânea a sugerir que a escolha fora decidida por influência, ou talvez determinação, da cúpula governamental pertencente ao PT, vermelho, o que dava ao partido uma proeminência indesejável e desnecessário quando se trata de símbolos e tonalidades nacionais, além de politizar uma marca que devia ser mantida ao largo de tais implicações.
Entretanto, seria razoável supor que a adoção do vermelho no símbolo não devesse inspirar qualquer tipo de objeção, sendo atribuída tão somente à busca, pelos designers responsáveis pela criação, de uma harmonização estética.
Porém, com a crise de confiança, a mãe de todas as crises, entre as inúmeras que estamos vivendo, mais intensa na interação governante-governados e eleitos-eleitores, e nas verborragias originadas do presidente virtual, Lula, que nunca soube de nada e de nada se lembra, ao dar, a todo momento, vazão à sua intenção explícita, desde que assumiu o poder, de dividir a sociedade através dos recorrentes "nós e eles" em seus discursos e da recente atribuição desatinada da responsabilidade "dazelite", pelas recentes vaias e xingamentos a
Dilma na Arena Coríntias, que nada expressaram além de desabafo pela insatisfação com um desastroso governo, não há como fugir da suposição de que realmente houve uma determinação de incluir o vermelho no símbolo da copa, com fins subliminares puramente políticos.
O resultado prático de toda essa manobra visando a reafirmar a superposição dos objetivos do PT em detrimento dos interesses do país, é o lançamento frequente e desagradável nos rostos dos espectadores de um suspeito conjunto de símbolos vermelhos nas nossas telas.
Difícil aguentar.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
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