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A principal definição da campanha eleitoral de 2014 é costurada nos bastidores econômicos. Aécio Neves tem esperanças de que Henrique Meirelles aceite ser candidato a vice em sua chapa. Filiado ao governista PSD, comandado pelo volúvel Gilberto Kassab, o ex-presidente do Banco Central e atualmente presidente do conselho da J&F (a holdind que comanda o famoso Friboi) ainda avalia se fecha com Aécio ou se arrisca a disputar o Senado por São Paulo.
Tudo mundo sabe que o maior sonho político de Henrique Meirelles é ser Presidente da República. Posicionado como vice de Aécio, que tem chances de ganhar de Dilma, Meirelles fica na boca do gol. Além disso, Meirelles daria um troco pessoal a Dilma Rousseff – que vetou o nome dele para continuar na Presidência do Banco Central do Brasil. A vingança tardia de Meirelles pode custar muito caro ao PT. A definição pode sair na semana que vem.
Aécio é um candidato à procura de um vice, urgentemente. Sabe que, se errar na escalação, compromete suas chances de eleição, mesmo com as fragilidades de Dilma Rousseff. A opção tucana, por enquanto, é pelo nome de Meirelles. Não pelo que ele tenha de voto ou popularidade. Mas pelo poder de articulação dele com o mercado internacional. A lógica é simplória: as eleições brasileiras são decididas de fora para dentro, pelos poderes globalitários que nos controlam. O resto é conversa para boi dormir.
Quem mais pressiona contra tal aliança de Meirelles com Aécio é Luiz Inácio Lula da Silva. Classificado de “traição”, tal acordo selaria, definitivamente, o rompimento do mercado financeiro com os petistas. A pressão para ter Meirelles no time dos tucanos vem de fora. A Oligarquia Financeira Transnacional deseja que a economia brasileira volte a operar como nos tempos de FHC e na primeira gestão de Lula. Por isso, já garantiu, em favor de um eventual governo do PSDB, a presença de Armínio Fraga como formulador econômico.
Armínio Fraga terá o cargo econômico que quiser, Ministro da Fazenda ou Presidente do Banco Central do Brasil, caso Aécio Neves consiga vencer Dilma Rousseff na eleição presidencial. Ex-presidente do Banco Central na gestão FHC, como formulador das diretrizes econômicas da campanha de Aécio, o economista Armínio vai focar no crescimento - o ponto frágil da desgovernança petista. Na visão de Fraga, é preciso reposicionar a economia brasileira, para diminuir a incerteza, criando condições para que a economia invista nas pessoas e, por consequência, no crescimento.
Sem dúvida
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21 de junho de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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