“Cala a boca, Emir Sader!” Ou: O MTST saúda a “ocupação” da GloboNews. Quem disse que a “mídia burguesa” não colabora, hehe?
Ai, ai… O mundo realmente está ficando muito interessante. Vejam está imagem.
O intelectual chapa-branca Emir Sader — habitante de um país mental chamado “Emirados Sáderes”, onde se fala, note-se, uma língua que lembra o português — chamou, no Twitter, os ditos sem-teto de “vira-latas” (ver abaixo). Ele não gostou do protesto que o grupo organizou no Itaquerão e saudou os membros da Gaviões da Fiel que decidiram proteger o estádio.
A página do MTST no Facebook resolveu homenageá-lo, entre outras manifestações, com a imagem que vocês veem ali no alto.
Mas não só. Publicou um texto a respeito — que bate também, claro!, na VEJA. Leiam. Volto em seguida:
Voltei
Como? O que é isso, camaradas revolucionários?! Tudo bem não gostar da gente! Mas pra que recorrer a baixarias, né? Emir Sader como intelectual “ala VEJA”??? Esse é o homem que escreve “pousar para fotografia”, que critica a “expoliação da classe operária, que afirma que o Brasil já teve um presidente chamado “Getulho Vargas”, que é capaz de citar um intelectual que ninguém mais conhece, um certo “Chomski”, e que já inventou o verbo “fusiliar”…
Caros camaradas sem teto — e, portanto, também sem eira nem beira (já que o teto não existe, né?): Emir Sader não entraria na redação da VEJA nem disfarçado de erro ortográfico!!! Aquela porta giratória na entrada do prédio da Abril iria travar. A segurança seria imediatamente acionada: “Alerta vermelho: indivíduo perigoso tenta invadir a empresa com armas de destruição em massa da gramática”.
Um teto da GloboNews
A gente nota, dado o texto anterior, que o MTST não gosta “dos grandes empresários da mídia”. Entendo. Quando, no entanto, a GloboNews resolve dar voz a Guilherme Boulos, o coxinha fantasiado de sem-teto, aí tudo bem! Aí o movimento divulga o evento e esquece que também essa emissora pertence, digamos, a “grandes empresários da mídia”.
Leiam. Retomo depois.
Retomo
Como se vê, não se tratou, segundo o MTST, de uma “entrevista”, mas de “ocupação de espaço”. Querem saber? Nesse particular, o movimento tem razão. Não deixa de ser a ocupação de um pedaço da “mídia golpista”, né?
19 de maio de 2014
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