https://www.youtube.com/watch?v=Riix8HUtvL0&feature=player_embedded
O vídeo que registra um trecho do palavrório de Lula no último Encontro Nacional do PT enfileira, em apenas 26 segundos, uma facada nas costas da razão, o extermínio de um plural e outro assassinato da verdade. É coisa de espantar mesmo quem já não se espanta com nada que venha do palanque ambulante.
“Disputa eleitoral é sempre troca de farpa, troca de acusação e nós temos alguns partido (sic) de oposição”, diz o mestre a seus discípulos. Uma eleição pode caber nesse reducionismo mequetrefe no submundo em que o ex-presidente nasceu, vive e morrerá.
Em nações civilizadas, embates decididos nas urnas não têm parentesco com o vale-tudo em que o vitorioso é quem desfere golpes baixos com maior eficiência. Nas democracias de verdade, candidatos lutam por votos amparados em programas, ideias e pontos de vista.
Para concluir o sermão de missa negra, o celebrante se volta para Dilma Rousseff: “Mas o que me causa preocupação, presidenta, é que o principal partido de oposição a Vossa Excelência é a nossa gloriosa imprensa, que é o grande partido de oposição neste país”, capricha na redundância o recordista mundial de mentiras por minuto. O adjetivo “glorioso” identifica o jornalismo independente.
O resto, muito apreciado pelo orador, é o lixão que junta jornais, revistas, canais de TV, emissoras de rádio, sites e blogs a serviço da seita lulopetista e de seu único deus.
Lula finge que a imprensa é um partido oposicionista para escapar de cobranças e perguntas que todo governante é obrigado a enfrentar em países onde efetivamente vigoram a liberdade de expressão e o direito à informação.
Que fim levou a autossuficiência na produção de petróleo proclamada em 2006 pelo fundador do Brasil Maravilha que continua importando milhões de barris?
Ele também nunca soube nada sobre a compra do trambolho de Pasadena?
O que aconteceu para que o preço da Refinaria de Abreu e Lima, tramada em parceria com Hugo Chávez, subisse de US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões?
Um filho de um operário metalúrgico tornar-se multimilionário é apenas um milagre brasileiro?
Onde estão as provas de que o mensalão foi apenas uma trama golpista dos loiros de olhos azuis? Como explicar o fiasco monumental da supergerente transformada em sucessora?
Quando será balbuciado algum álibi vinculado às roubalheiras promovidas por Rosemary Noronha e seus amigos no escritório da Presidência da República em São Paulo?
É para furtar-se a essas e outras perguntas sem respostas convincentes que Lula resolveu decretar que a imprensa é um partido de oposição.
Antes que use o mesmo argumento contra o Ministério Público, os procuradores e promotores de Justiça responsáveis por investigar as maracutaias que envolvem o ex-presidente devem cumprir seu dever e intimá-lo a contar o muito que sabe.
19 de maio de 2014
Augusto Nunes
“Disputa eleitoral é sempre troca de farpa, troca de acusação e nós temos alguns partido (sic) de oposição”, diz o mestre a seus discípulos. Uma eleição pode caber nesse reducionismo mequetrefe no submundo em que o ex-presidente nasceu, vive e morrerá.
Em nações civilizadas, embates decididos nas urnas não têm parentesco com o vale-tudo em que o vitorioso é quem desfere golpes baixos com maior eficiência. Nas democracias de verdade, candidatos lutam por votos amparados em programas, ideias e pontos de vista.
Para concluir o sermão de missa negra, o celebrante se volta para Dilma Rousseff: “Mas o que me causa preocupação, presidenta, é que o principal partido de oposição a Vossa Excelência é a nossa gloriosa imprensa, que é o grande partido de oposição neste país”, capricha na redundância o recordista mundial de mentiras por minuto. O adjetivo “glorioso” identifica o jornalismo independente.
O resto, muito apreciado pelo orador, é o lixão que junta jornais, revistas, canais de TV, emissoras de rádio, sites e blogs a serviço da seita lulopetista e de seu único deus.
Lula finge que a imprensa é um partido oposicionista para escapar de cobranças e perguntas que todo governante é obrigado a enfrentar em países onde efetivamente vigoram a liberdade de expressão e o direito à informação.
Que fim levou a autossuficiência na produção de petróleo proclamada em 2006 pelo fundador do Brasil Maravilha que continua importando milhões de barris?
Ele também nunca soube nada sobre a compra do trambolho de Pasadena?
O que aconteceu para que o preço da Refinaria de Abreu e Lima, tramada em parceria com Hugo Chávez, subisse de US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões?
Um filho de um operário metalúrgico tornar-se multimilionário é apenas um milagre brasileiro?
Onde estão as provas de que o mensalão foi apenas uma trama golpista dos loiros de olhos azuis? Como explicar o fiasco monumental da supergerente transformada em sucessora?
Quando será balbuciado algum álibi vinculado às roubalheiras promovidas por Rosemary Noronha e seus amigos no escritório da Presidência da República em São Paulo?
É para furtar-se a essas e outras perguntas sem respostas convincentes que Lula resolveu decretar que a imprensa é um partido de oposição.
Antes que use o mesmo argumento contra o Ministério Público, os procuradores e promotores de Justiça responsáveis por investigar as maracutaias que envolvem o ex-presidente devem cumprir seu dever e intimá-lo a contar o muito que sabe.
19 de maio de 2014
Augusto Nunes
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