Sabemos todos que a Vale é importante multinacional de origem brasileira. Implantada nos cinco continentes, explora minas em mais de 30 países. Dá emprego a perto de 200 mil funcionários e integra o seleto cartel mundial das produtoras de matérias-primas.
O que nem todos sabem é que, em 2012, Greenpeace lhe atribuiu o pouco invejável Public Eye Award, o «prêmio da vergonha», concedido à pior empresa do planeta. Desde então, ela figura na Galeria dos Horrores.
Quarta-feira passada, a mina de níquel explorada pela Vale na Nova Caledônia ― território francês do Oceano Pacífico ― registrou seu sétimo acidente industrial desde 2009. Desta vez, foi um vazamento de ácido da unidade metalúrgica.
Assustada, a população da vizinhança está à beira de uma explosão de nervos. Tendo em vista a repetição desses incidentes e a falta de comunicação por parte da empresa, a presidente da província tomou a decisão de suspender imediatamente as atividades da usina metalúrgica. Madame Ligeart, a presidente, instaurou um comitê de crise.
Pelas primeiras informações, 96 mil litros de ácido clorídrico contendo forte concentração de metais foram despejados. O vazamento poluiu um riacho acabando com os peixes. Do jeito que as coisas vão, a empresa continua forte candidata ao prêmio da vergonha 2015. And the winner is…
Obs:
A informação foi difundida por um site neo-caledoniano de nome altamente sugestivo e perfeitamente adequado às circunstâncias: www.cagou.com.
Isso não é lorota.
A informação foi difundida por um site neo-caledoniano de nome altamente sugestivo e perfeitamente adequado às circunstâncias: www.cagou.com.
Isso não é lorota.
11 de maio de 2014
José Horta Manzano
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