Leia análises da Transparência Brasil sobre a concentração de poder econômico no financiamnento de candidatos e partidos políticos por empresas privadas.
Levantamentos inéditos, realizados a partir da sistematização dos dados de financiamento no projeto Às Claras, mostram que as doações realizadas nos estados não têm relação com a sua riqueza, medida pelo Produto Interno Bruto. O custo por voto tampouco tem relação com o PIB per capita.
Além disso, há uma forte concentração de recursos doados: algumas poucas grandes empresas financiadoras são responsáveis por grande parte do financiamento de candidatos vencedores, o que lhes dá um poder de influenciá-los muito maior do que o das demais empresas.
Isso significa que, para a maioria das empresas, não há "retorno do investimento" esperado pelo financiamento.
De modo a reduzir o poder das grandes empresas doadoras, a Transparência Brasil sugere que se adote um teto nacional para doações, submetido a tetos estaduais e municipais determinados pelo PIB de cadfa lugar, como método de enfraquecer as maiores doadoras e, assim, redistribuir o poder de influência.
Com isso, os políticos eleitos passariam a "dever" menos para uma quantidade maior de empresas, o que resultaria em menor influência geral do setor privado em eleições.
Caso Siemens
Em 9.dez,2013 o Grupo Externo de Acompanhamento (GEA) das Apurações Administrativas referentes às denúncias de cartel na área metro-ferroviária divulgou manifestação em que aponta graves vulnerabilidades na forma como se definem preços de referência para a aquisição de bens e serviços em setores econômicos oligopolizados. Leia aqui.
Leia aqui questionamentos formulados em 30.set.2013 pelo Grupo Externo de Acompanhamento (GEA) das Apurações Administrativas referentes às denúncias de cartel na área metro-ferroviária a autoridades diversas.
11 de março de 2014
Transparência Brasil
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