"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 11 de março de 2014

PODER ECONÔMICO E FINANCIAMENTO ELEITORAL NO BRASIL

 
Leia análises da Transparência Brasil sobre a concentração de poder econômico no financiamnento de candidatos e partidos políticos por empresas privadas.

Levantamentos inéditos, realizados a partir da sistematização dos dados de financiamento no projeto Às Claras, mostram que as doações realizadas nos estados não têm relação com a sua riqueza, medida pelo Produto Interno Bruto. O custo por voto tampouco tem relação com o PIB per capita.

Além disso, há uma forte concentração de recursos doados: algumas poucas grandes empresas financiadoras são responsáveis por grande parte do financiamento de candidatos vencedores, o que lhes dá um poder de influenciá-los muito maior do que o das demais empresas.
Isso significa que, para a maioria das empresas, não há "retorno do investimento" esperado pelo financiamento.

De modo a reduzir o poder das grandes empresas doadoras, a Transparência Brasil sugere que se adote um teto nacional para doações, submetido a tetos estaduais e municipais determinados pelo PIB de cadfa lugar, como método de enfraquecer as maiores doadoras e, assim, redistribuir o poder de influência.

Com isso, os políticos eleitos passariam a "dever" menos para uma quantidade maior de empresas, o que resultaria em menor influência geral do setor privado em eleições.

Caso Siemens

Em 9.dez,2013 o Grupo Externo de Acompanhamento (GEA) das Apurações Administrativas referentes às denúncias de cartel na área metro-ferroviária divulgou manifestação em que aponta graves vulnerabilidades na forma como se definem preços de referência para a aquisição de bens e serviços em setores econômicos oligopolizados. Leia aqui.
Leia aqui questionamentos formulados em 30.set.2013 pelo Grupo Externo de Acompanhamento (GEA) das Apurações Administrativas referentes às denúncias de cartel na área metro-ferroviária a autoridades diversas.
Veja aqui os documentos relativos ao assunto que circularam no âmbito do GEA.

11 de março de 2014
Transparência Brasil

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