— A reunião hoje no Planalto foi horrível, mas ninguém pode falar nada! Dilma deu ordem expressa para ninguém falar. A ordem é fazer o racha: para o PMDB do Senado tudo, e para o PMDB da Câmara nada — disse um interlocutor palaciano.
A citação acima, da matéria de O Globo demonstra a estratégia imbecilóide de Dilma e do PT, apostando tudo no fisiologismo crônico dos caciques peemedebistas (na foto, saindo de reunião, Valdir Raupp, Renan Calheiros, Vital,do Rego, Eunício de Oliveira e Romero Jucá) que se afastam cada vez mais da base do partido.
Ontem Dilma garantiu apoio a candidatos do PMDB em seis estados: Alagoas, do presidente do Senado, Renan Calheiros; Maranhão, de José Sarney; Roraima, do presidente do partido, senador Valdir Raupp; Paraíba, do senador Vital do Rêgo, pivô da crise por não aceitar o ministério do Turismo para não trair seus colegas da Câmara; e, por fim, Tocantins e Goiás, ambos estados dominados pelo PSDB. Estes estados representam muito para os caciques do PMDB mas, em termos de votos para presidente, apenas 11,5% do eleitorado, pouco mais de 16 milhões de votos num total de 140 milhões.
Dilma está apostando tudo no racha entre Câmara e Senado, entre a casa legisladora e a casa revisora. É uma aposta no escuro.
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