"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 11 de março de 2014

DILMA JOGA TUDO PARA RACHAR O PMDB


Senadores do PMDB Valdir Raupp, Renan Calheiros, Vital do Rêgo, Romero Jucá, Eduardo Braga e Eunício Oliveira Foto: Givaldo Barbosa / O Globo
 
A reunião hoje no Planalto foi horrível, mas ninguém pode falar nada! Dilma deu ordem expressa para ninguém falar. A ordem é fazer o racha: para o PMDB do Senado tudo, e para o PMDB da Câmara nada — disse um interlocutor palaciano.

A citação acima, da matéria de O Globo demonstra a estratégia imbecilóide de Dilma e do PT, apostando tudo no fisiologismo crônico dos caciques peemedebistas (na foto, saindo de reunião, Valdir Raupp, Renan Calheiros, Vital,do Rego, Eunício de Oliveira e Romero Jucá) que se afastam cada vez mais da base do partido.
 
Ontem Dilma garantiu apoio a candidatos do PMDB em seis estados: Alagoas, do presidente do Senado, Renan Calheiros; Maranhão, de José Sarney; Roraima, do presidente do partido, senador Valdir Raupp; Paraíba, do senador Vital do Rêgo, pivô da crise por não aceitar o ministério do Turismo para não trair seus colegas da Câmara; e, por fim, Tocantins e Goiás, ambos estados dominados pelo PSDB. Estes estados representam muito para os caciques do PMDB mas, em termos de votos para presidente, apenas 11,5% do eleitorado, pouco mais de 16 milhões de votos num total de 140 milhões.
 
Dilma está apostando tudo no racha entre Câmara e Senado, entre a casa legisladora e a casa revisora. É uma aposta no escuro. 

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