Quem assistiu pela TV à manifestação promovida pelo MST, nesta quarta-feira, em Brasília, na Praça dos Três Poderes e adjacências, com estimados vinte mil participantes, chega à conclusão de que retornamos a 1964.
Assim, como naquela época, quando o Governo foi o manipulador e incentivador dos que visavam à quebra do ordenamento jurídico constitucional em vigor, acusando os EUA de conspirarem contra o presidente João Goulart, a realidade atual coincide com o que se passou em 64.Isto,porque esta passeata dos Sem Terra ,que juntaram-se ameaçadoramente no centro político da Capital, começou diante da Embaixada americana. O fato dispensa comentários, dada a estapafúrdia conotação entre as reivindicações alegadas e o objetivo inicial da “Caminhada”.
Parece evidente que a reunião de vinte mil pessoas, a maioria delas com uniformes e bandeiras vermelhas (em toda a multidão só vi uma modesta e humilhada bandeira do Brasil),tem de ser precedida de apoio logístico de grandes proporções. Vestir, transportar, alimentar, proporcionar facilidades sanitárias e assistência social a tantos participantes depende de organização esmerada, implicando altos gastos financeiros.
Supridos por quem? Esse dinheiro vem de onde? Quem os fiscalizados? Porque, o MST, nesse quesito, apresenta um complicador intransponível para entendimento de como são conduzidas as suas atividades. Como é público e notório, o Movimento não tem personalidade jurídica. Só este fato, que já o caracteriza como espúrio, deveria estar sendo alvo de investigação do Ministério Público Federal.
Vejo tais ações orquestradas por níveis superiores, no Governo Federal, que as garante, em todos os sentidos. O que se noticiou é que, para conter eventuais abusos da multidão havia 400 homens das forças de repressão para conter arruaças. Ora, 50 contra 1 seria, se a ordem viesse no sentido de “botar pra quebrar”, isto é, um jogo perdido antes de iniciar.
Em ocasiões como as desta quarta-feira, ocorre-me o seguinte: qualquer fato superveniente que possa inviabilizar a vitória da “Criatura Presidenta”, nas próximas eleições, os exercícios para a guerra campal para justificar um regime de exceção, sem eleições, já foram feitos. Aos Sem Terra, todos eles e não apenas os manifestantes de hoje, se juntariam os 25 mil nomeados por Lula para os cargos de confiança, da Presidência da República -a tropa SS nos moldes da Whermacht do Hitler - que não sabemos o que fazem ou onde assinam ponto, porque os salários são-lhes creditados no silêncio da informática governamental.
As granadas já estão posicionadas. Só falta um motivo para dispará-las.
Será?
13 de fevereiro de 2014
Ana Maria Vellasco
Nenhum comentário:
Postar um comentário