"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

SERÁ QUE SOU DOIDO, BURRO OU AMBOS?


Falando em estupidez, não há nada mais previsível que a involução dos países da América Latina: o Brasil caminha a passos largos para ser uma Argentina; a Argentina já é praticamente uma Venezuela; falta muito pouco para a Venezuela virar Cuba, e esta, bem... não há nada que possa ser pior.

Fora as Bolívias e Equadores da vida.

Cristina Kirchner e seus boyzinhos acabaram de congelar os preços na Argentina, repetindo uma fórmula que conseguiu a proeza de não dar certo nunca e em nenhum lugar do mundo. As prateleiras dos mercados, que já andavam quase vazias por lá, depois dessa, vão ficar mais visíveis ainda, sem nada em cima. Na Venezuela, anda faltando tudo, até papel higiênico, mas, segundo Maduro, o ornitólogo que trata de Chávez - que não morreu, virou passarinho -, é porque os venezuelanos estão defecando mais. Até pode ser, mas só no palácio do governo.

Eu devo ser muito burro e entender muito pouco as pessoas, porque simplesmente não encontro uma explicação lógica para esse tipo de socialismo cometido pelos latino-americanos – se é que se pode chamar algum governo dessas bandas de socialista e não de quadrilha –, a começar pela escolha da Revolução Cubana como modelo a ser seguido por todos. Como pode um regime que assassinou mais de quinze mil pessoas e exilou quase dois milhões de habitantes (quase 20% da população) ser motivo de tanta admiração? Como é que pode um país servir de exemplo de alguma coisa se a sua economia nunca conseguiu produzir nada além de cana-de-açúcar - que hoje nem isso mais produz - confusão, há mais de 50 anos? Como é que um país que sempre viveu de esmolas - antes da URSS e hoje, da Venezuela e do Brasil - pode ser tão paparicado? Como, como, como?...

Por essas e outras, não dá para acreditar nem nas vantagens financeiras – leia-se roubos – que os dirigentes baba-ovos-de-Fidel, possam vir a ter com essa proximidade. Ou são loucos ou altruístas...

Por essas e outras, eu chego à conclusão que tenho mais uma opção para me classificar além de burro: sou doido varrido, como cocô e rasgo dinheiro, já que, além dos dirigentes, existe um número tão grande de pessoas fora do poder que compartilham toda essa admiração pelo socialismo e por Cuba que, pela maioria, é claro que o errado sou eu. Resta saber se sou burro, doido ou os dois.

Acho que vou a um psiquiatra...
 
30 de janeiro de 2014

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