"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

NA SAÚDE, TUDO AZUL NA AMÉRICA DO SUL

             

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Na melhor tradição deste novo gigante do empreendedorismo brasileiro – o PT e PT e Cia. Ltda. – a Folha de S. Paulo constatou hoje que o atual ministro da Saúde e candidato ao governo de São Paulo a ser empurrado pessoalmente por don Lula I, Alexandre Padilha, aproveitou seus últimos dias no ministério para assinar pessoalmente um convênio de R$ 199,8 mil com a ONG fundada por seu pai, Anivaldo Padilha.
 
O empreendimento de papai Anivaldo – a Koinonia – Presença Ecumênica e Serviços – já colheu de variados ministérios do governo do PT um total de ecumênicos R$ 1,75 milhão desde 1998, tudo para “promover palestras, organizar jogos e seminários e treinar jovens” nas praças de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador para tarefas tais como alertar o povo contra os perigos da AIDS e prestar outros serviços igualmente imprescindíveis que o governo não tem condições de oferecer sozinho com os 40% do PIB que nos arranca como impostos.
 
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Dona Dilma, o candidato Padilha e papai Anivaldo informam a quem interessar possa que a aprovação do pagamento de tais serviços particulares de pai para filho pelo ministério que não consegue oferecer hospitais públicos que se diferenciem muito dos presídios nacionais “é normal, está dentro das regras” e, naturalmente, não tem nenhuma relação com o parentesco entre outorgante e contemplado.
 
O Ministério da Saúde ficará, aliás, em excelentes mãos depois da saída dos Padilha.
O substituto escolhido pela “faxineira” Dilma, Arthur Chioro, vem de São Bernardo do Campo, seara de don Lula, e também já avisou a quem interessar possa que está se desligando da empresa de consultoria (que presta o mesmo tipo de serviço a que se vinha dedicando José Dirceu antes de ser trancafiado na Papuda) da qual é o sócio majoritário.
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A empresa seguirá prestando seus serviços mas agora com alguém mais detendo a titularidade das ações que pertencem ao futuro ministro, o que indica que, se tivesse capital aberto em bolsa seria o momento de comprar suas ações, tal é a expectativa quanto à sua prosperidade futura.
 
Abrir mão de suas ações em favor de alguma alma caridosa é, aliás, uma importante concessão posto que o futuro ministro é alvo de um inquérito do Ministério Público por improbidade administrativa por ter contrariado recorrentemente a lei orgânica de São Bernardo ao resistir resolutamente a fazê-lo enquanto exerceu a função de secretário da Saúde daquele município sem abrir mão de ser sócio majoritário da Consaúde Consultoria que, por acaso e apenas por acaso, arranja convênios na área de saúde para diversas prefeituras controladas pelo PT.
 
De modo que durmam em paz: na área de Saúde Publica, está tudo azul na América do Sul.
 
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31 de janeiro de 2014
vespeiro

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