"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

NA CONTRAMÃO

Governo gasta para anunciar campanha de combate ao crack, mas fronteiras são palco do tráfico

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Fosse um sistema elétrico, o governo do PT já teria sido devorado por um curto-circuito. Isso porque sob a desordem patrocinada pelos petistas o Brasil transformou-se no país do “faz de conta”. O desvario que desce a rampa do Palácio do Planalto é tão grande, que Dilma Vana Rousseff, a presidente, não se incomoda em gastar o suado dinheiro do contribuinte para anunciar os absurdos de um governo paralisado e perdido por causa da incompetência de seus integrantes.

Há algumas semanas, governo deflagrou mais uma operação para torrar o dinheiro público, usado para anunciar os antagonismos decorrentes da atuação de uma equipe pífia e desqualificada. Está no ar uma campanha do Ministério da Justiça que trata do combate ao crack, como se um programa ministerial, embalado por uma propaganda ufanista, fosse suficiente para enfrentar um dos maiores temores da nação: o uso descontrolado e crescente de drogas.

De nada adianta lançar esses factóides palacianos, que servem apenas para enganar a opinião pública, enquanto o tráfico de drogas não for ostensivamente combatido nas fronteiras. Os atuais ocupantes do Palácio do Planalto sabem como funciona o negócio internacional das drogas, mas fecham os olhos porque em uma das pontas estão companheiros de esquerda, como, por exemplo, o boliviano Evo Morales e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que têm no narcotráfico a maior fonte de financiamento.

Como muitos dos envolvidos no criminoso negócio das drogas são membros do perigoso Foro de São Paulo, grupo que reúne a porção radical da esquerda latino-americana, a ordem que emana do grupo é de não impedir o avanço do narcotráfico na região, por mais que os discursos oficiais apontem na direção oposta.
A devastação da sociedade brasileira pelas drogas está cada vez mais evidente, principalmente nas ações do governo federal. Nesta quinta-feira (26), a presidente Dilma Rousseff assina medida provisória para acelerar o ritmo de contratação de obras para a construção de presídios em todo o País.
A ideia dos palacianos é usar o Regime Diferenciado de Contratação para encurtar o processo de contratação das tais obras, com foco nos estabelecimentos prisionais dedicados aos jovens.

Como não poderia deixar de ser, o tema está sob a responsabilidade da ainda chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que tem revelado uma canhestra simpatia pela censura. Para quem não se recorda, Gleisi escolheu o pedófilo e estuprador de crianças Eduardo Gaievski para assessor especial e a ele conferiu a responsabilidade de coordenar programas federais voltados a jovens, como o combate às drogas.

A decisão do governo de intensificar a construção de presídios em todo o País, que se arrasta nos estados por causa da burocracia, mostra o quanto a sociedade brasileira, em especial os jovens, está perdendo a guerra para o narcotráfico.
Jovens e adolescentes que ingressam no mundo do crime o fazem na esteira do consumo de drogas, prática que tem crescido de maneira assustadora e em velocidade muito maior do que a das ações do Estado.

De tal modo, gastar o dinheiro público para anunciar o programa de combate ao crack, enquanto medidas mais importantes não são adotadas, é um ato de irresponsabilidade que, fosse o Brasil um país séria, deveria levar algumas autoridades para a cadeia.

26 de dezembro de 2013
ucho.info

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