"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

FACHIN VOTA CONTRA RECURSO QUE PODE ANULAR PROCESSOS DA LAVA JATO


Em agosto, pela 1ª vez, uma sentença na Lava Jato assinada pelo então juiz Sergio Moro foi anulada.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, apresentou, nesta quarta-feira (25), voto contrário a uma tese que pode levar à anulação de sentenças da Operação Lava Jato.

Fachin é relator de um habeas corpus da defesa de Márcio de Almeida Ferreira, ex-gerente da Petrobras condenado na Lava Jato.

A defesa de Ferreira argumenta que, no processo, réus delatados deveriam apresentar alegações finais após os réus delatores.

Desde o início da Lava Jato, a Justiça dava o mesmo prazo para as alegações finais de todos os réus, independentemente de serem delatados ou delatores.

Em agosto, entretanto, acolhendo argumento da defesa sobre a ordem das manifestações finais, a 2.ª Turma do STF anulou a condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras.

Após esta decisão da Segunda Turma, a discussão sobre ordem das alegações finais chegou ao plenário do Supremo.

Fachin foi o primeiro a votar nesta quarta. Depois que ele leu o voto, a sessão foi suspensa, e deverá ser retomada nesta quinta-feira (26). Ainda faltam as manifestações dos outros 10 ministros, informa o site G1.

26 de setembro de 2019
renova mídia

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