"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 4 de março de 2019

CHANCELER DO BRASIL CRITICA FHC POR DECLARAÇÕES SOBRE A VENEZUELA


O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, criticou o ex-presidente FHC por suas declarações sobre a crise na Venezuela.

Em artigo publicado em seu blog, o chanceler Ernesto Araújo disse que Fernando Henrique Cardoso defende “tradições inúteis de retórica vazia” e que ele “abertamente desprezava” o povo brasileiro e os eleitores de direita.

Na última quinta-feira (28), em mensagem no Twitter, FHC disse que “novas eleições livres são o caminho para o futuro democrático na Venezuela” e que “intervenções militares não conduzem à democracia”.

Em texto intitulado “Contra o consenso da inação“, o chefe do Itamaraty afirma que foi o Brasil que guiou os Estados Unidos nas decisões tomadas recentemente em relação à Venezuela, e não o contrário.

Confira o trecho do artigo de Araújo com críticas ao tucano FHC:

“Agora vem FHC, com o mais surrado dos artifícios retóricos: a criação de uma falsa dicotomia. Segundo ele, as únicas opções são o prosseguimento do “consenso” ou a intervenção armada na Venezuela. Não, não são as únicas. Ao contrário de FHC, eu acredito na diplomacia, porque acredito na força da palavra e do espírito humano para mudar a realidade, porque não sou cínico nem materialista, porque acredito no povo brasileiro, esse povo dos “grotões” que FHC abertamente desprezava (assim como desprezava e despreza os eleitores de direita que o fizeram presidente duas vezes), e acredito que este povo tem em suas mãos um destino imenso capaz de mudar o mundo, começando por ajudar na libertação do povo-irmão venezuelano.”


04 de março de 2019
renova mídia

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