Em artigo publicado nesta segunda-feira (7) pela agência de notícias “Bloomberg“, o chanceler do Brasil declarou:
Querem que a abordagem de marketing [do Brasil] seja: ‘olhe, sou o Brasil. Não penso nada. Não tenho ideias. (…). Não tenho um eu. Não incomodo ninguém. Faça negócios comigo!
Ele rebateu este posicionamento usando a China como exemplo:
Olhe para a China, que defende sem piedade seu sistema, afirma seus interesses e identidade nacionais, suas ideias específicas sobre o mundo – e todos fazem mais e mais comércio com eles.
Ao falar do presidente Jair Bolsonaro, Araújo disse que o governo do direitista será marcante:
[Bolsonaro] não foi eleito para tomar a política externa brasileira como a encontrou, levantar a bandeira do ‘pragmatismo’ superficialmente e ir para casa. Não é isso que o povo brasileiro –o pensamento, o ego independente com suas próprias paixões e ideias, e não os autômatos pós-modernos– querem e merecem. A política externa brasileira deve mudar: isso faz parte do sagrado mandato do povo confiado a Jair Messias Bolsonaro.
O chefe do Itamaraty ainda afirmou:
O Brasil tem um papel muito maior no mundo do que aquele que atualmente atribuímos a nós mesmos.
Ele acrescentou:
Queremos promover a liberdade de pensamento e liberdade de expressão em todo o mundo. Isso é essencial para promover qualquer outro tipo de mudança e qualquer outro tipo de liberdade. A eleição de Bolsonaro no Brasil só foi possível porque as pessoas puderam trocar livremente suas ideias e expressar seus sentimentos livres da ‘camisa-de-força’ da mídia tradicional. Esta lição é inestimável.
07 de janeiro de 2019
renova mídia
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