Fernando Collor de Mello, presidente da Comissão de Relações Exteriores, disse nesta sexta-feira (16) que a política externa brasileira “não pode sofrer nenhuma mudança radical” pelo governo Jair Bolsonaro.
Numa crítica ao presidente eleito e ao futuro chefe do Itamaraty, o diplomata Ernesto Araújo, o ex-presidente Collor diz que “a busca do consenso (com outros países) não se coaduna com declarações ferozes e desrespeitosas”.
A referência de Collor é, em parte, às declarações de Bolsonaro sobre a ditadura de Cuba, que foram utilizadas como justificativa para o país a se retirar do programa Mais Médicos.
O ex-presidente diz que o diplomata Ernesto Araújo enfrentará muitos desafios diplomáticos. Ele avaliou:
Espero que, com a escolha do novo chanceler, não tenhamos mais atitudes intempestivas como essas. Porque isso aumenta o nível da insegurança internacional. O Brasil tem uma política externa admirada no mundo. Esses fatos recentes geram incertezas muito prejudiciais à imagem do país.
07 de janeiro de 2019
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