O Diretório Nacional do PT decidiu, por 59 votos a 28, manter a decisão da cúpula do partido que fez um acordo com o PSB em troca de alianças estaduais. Com essa decisão, o partido garantiu a neutralidade do PSB na eleição presidencial. Diante da retirada da candidatura de Marília Arraes (PT) para o governo de Pernambuco, a vereadora do Recife questionou a decisão da Executiva Nacional do partido, mas não conseguiu reverter a negociação.
No acordo, sai também o ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, da corrida pelo governo de Minas Gerais pelo PSB.
O recurso apresentado contra a retirada da candidatura no Estado foi derrotado por 57 votos a 29, mantendo a decisão do PT de não concorrer contra o governador Paulo Câmara (PSB), que disputa a reeleição.
PROGRAMA DO PT – Ao apresentar a versão final do programa de governo da campanha presidencial do PT, integrantes da equipe de elaboração do plano afirmaram que a proposta de reforma da Judiciário não é um “revanchismo” contra o processo que levou à condenação e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O programa propõe mudar a forma de indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que teriam mandato, acabar com o auxílio-moradia para juízes e procuradores que tenham imóvel próprio ou usem imóvel funcional e criar comissões que discutam mudanças em leis que “interditam a política”.
“Não temos aqui nenhuma atitude que seja pautada pelo revanchismo, pela busca de impunidade. Estamos defendendo um projeto para o País e nos valendo de experiências internacionais”, disse o ex-deputado Renato Simões, que integra a equipe de formulação do programa de governo.
TETO DE GASTOS – Além da reforma do Judiciário, o PT revogar medidas do governo Michel Temer, incluindo apresentar um referendo revogatório para o fim do teto dos gastos públicos. Na Previdência, o partido propõe discutir uma proposta, mas mantendo a idade mínima para aposentadoria conforme as regras atuais.
Outra proposta apresentada no plano é propor uma revisão na lei de drogas a observar experiências de descriminalização e regulação econômico. A ideia, conforme a equipe, é aproveitar o julgamento do tema no Supremo Tribunal Federal (STF) e incorporar uma decisão nas ações do governo.
Na área econômica, o partido propõe incentivos de crédito a famílias e empresas através de bancos públicos e uma “reforma bancária” que reduza o custo de crédito no País.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Marilia Arraes não saiu derrotada do episódio. Pelo contrário, será candidata a deputada federal ou até a senadora, e sua eleição está garantida. O atual senador Humberto Costa fará o possível e o impossível para evitar a candidatura dela, que pode derrotá-lo. Pernambuco é um dos estados mais politizados do país e o nome Arraes é sua mais grife na política contemporânea. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Marilia Arraes não saiu derrotada do episódio. Pelo contrário, será candidata a deputada federal ou até a senadora, e sua eleição está garantida. O atual senador Humberto Costa fará o possível e o impossível para evitar a candidatura dela, que pode derrotá-lo. Pernambuco é um dos estados mais politizados do país e o nome Arraes é sua mais grife na política contemporânea. (C.N.)
04 de agosto de 2018
Deu em O Tempo
(Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário