1) Tenho enorme respeito pela pastora luterana Lusmarina Garcia, mas no quesito “Aborto” discordamos, ela é a favor e eu, budisticamente, sou contra.
2) Está circulando nas redes sociais um vídeo, com uma parte do pronunciamento em que a conceituada clériga e teóloga fez no Supremo Tribunal Federal, sobre o tema, em que ela afirma que o mandamento bíblico “Não Matarás” não era universal, pois era permitido matar os inimigos e as mulheres adúlteras através do apedrejamento.
3) Não sou cristão, respeito-os profundamente, mas a meu ver esta interpretação invalida o decálogo, sob o prisma do Espiritismo/Espiritualismo onde nasci, me criei e estudo até hoje fazendo uma dupla com o Budismo.
4) De fato, o Antigo Testamento tem várias passagens onde se manda matar os inimigos. Há até um livro “Quando Deus mandou matar”, publicado pela antiga editora Juerp, autoria de um pastor batista e pode ser encontrado nos sebos.
5) Contraponho que é bem diferente da mensagem de Cristo, no Novo Testamento, que mandou amar/perdoar o próximo, seja ele inimigo ou não.
6) Respeitosamente abordo o assunto: sou contra o aborto (tema complexo) e a favor da Lei do Carma, a Justiça Divina, mas não incrimino, não criminalizo os casais ou mulheres que fazem ou fizeram aborto. Na verdade, faço orações por eles/elas.
7) Vejam as importantes palavras de Santa Madre Teresa de Calcutá: “Enquanto houver aborto provocado na face da Terra, não haverá Paz no mundo”.
8) É que os Espíritos das crianças abortadas cobram os familiares, das mais diversas formas.
9) Existe uma cerimônia budista japonesa de batismo para os Espíritos dos fetos abortados, eles recebem nomes e são considerados presentes nos lares como anjinhos(as) protetores(as), após a cerimônia.
10) Aborto é pena de morte para fetos indefesos.
10 de agosto de 2018
Antonio Carlos Rocha
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