"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

A VOLTA DOS ZUMBIS... TUDO PELA REPÚBLICA DO ATRASO.

PARTIDOS IGNORAM APELO À RENOVAÇÃO E LANÇAM VELHOS CONHECIDOS EM 23 ESTADOS


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Roseana Sarney quer governar o Maranhão pela quinta vez
Não foi desta vez que o fantasma da renovação assustou os políticos. Em 23 das 27 unidades da federação, governadores ou ex-governadores disputam mais um mandato. 
No Maranhão, a recordista Roseana Sarney (MDB) quer comandar o estado pela quinta vez. O quadro deste ano mostra que os caciques locais põem suas fichas em nomes famosos e no poder das máquinas dos governos. Embora a política tradicional esteja em baixa, pode ser mais fácil conquistar votos com os rostos de velhos conhecidos.
A saudade do ex será posta à prova em sete estados, onde haverá embates entre atuais e antigos governadores.
CONCORRENTES – No Maranhão, Roseana tenta desbancar Flávio Dino (PC do B). Antonio Anastasia (PSDB) se empenha para voltar a governar Minas contra Fernando Pimentel (PT). Quase 30 anos após deixar o poder em Alagoas, Fernando Collor (PTC) enfrenta Renan Filho (MDB).
Em três estados, ex-governadores disputam o cargo sem a sombra dos atuais mandatários: Anthony Garotinho (PRP), no Rio; Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo; e José Maranhão (MDB), na Paraíba.
Em uma eleição curta, com só 35 dias de propaganda na TV para apresentar ilustres desconhecidos ao público, o recall beneficia os veteranos.
LIDERANDO – Anchieta Júnior (PSDB), por exemplo, lidera em Roraima quatro anos depois de sair do cargo. Além dele, antigos ou atuais governadores lideram pesquisas em Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará e Tocantins. Até José Ivo Sartori (MDB), cuja popularidade não é das maiores, aparece em primeiro lugar no Rio Grande do Sul.
Pode ser que todos sejam cavalos paraguaios e fiquem pelo caminho quando a campanha engrenar. Mas boa parte dos novos e velhos mandachuvas sai empurrada por grandes siglas, fatias gordas do fundo eleitoral e a força de governos.
Embora a linha de chegada ainda esteja distante, a composição dos páreos não ajuda os azarões. Em muitos estados, a renovação só se dará entre os nomes de sempre.

20 de agosto de 2018
Hugo Boghossian
Folha

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