"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MARUN FAZ CHANTAGEM PARA OBRIGAR GOVERNADORES A APOIAR A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Resultado de imagem para marun da entrevista
Marun é como um hipopotámo numa loja de louças
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou nesta terça-feira (26) que governadores interessados em receber recursos federais e obter financiamentos junto a bancos públicos terão de ajudar o Palácio do Planalto a aprovar a reforma da Previdência Social. Marun deu a declaração após ser questionado sobre nota publicada no jornal “O Estado de S. Paulo” segundo a qual o governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), afirmou que o governo federal pretende liberar empréstimos junto à Caixa depois da votação da reforma.
O objetivo do presidente Michel Temer era aprovar as mudanças na Previdência ainda neste ano, mas, como não houve consenso entre os partidos da base aliada, a análise da proposta ficou para fevereiro do ano que vem.
RECIPROCIDADE – “O governo espera que aqueles governadores que têm recursos a serem liberados, financiamentos a serem liberados, o governo espera desses governadores, como de resto de todos os agentes públicos, uma reciprocidade no que tange a questão da Previdência.”
Responsável pela articulação política do Planalto, o ministro defendeu o uso dos financiamentos concedidos pela Caixa Econômica, pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como forma de o governo conseguir votos a favor da reforma.
Na avaliação de Marun, os financiamentos dos três bancos públicos são “ações de governo” e, por isso, podem ser incluídos na discussão sobre a proposta. “Nesse sentido, entendemos que deve, sim, ser discutida com esses governantes alguma reciprocidade no sentido de que seja aprovada a reforma da Previdência”, declarou.
HÁ CONTROVÉRSIAS – Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) esteve no Palácio do Planalto nesta terça e foi questionado sobre a declaração de Marun. O parlamentar avaliou que a medida não tem “nenhum cabimento” e o condicionamento, na opinião dele, é um posicionamento só de Marun.
“Lógico que nós não vamos, e o governo não vai fazer um condicionamento, ‘olha só vou liberar esse dinheiro se você conseguir tantos votos’. Isso não tem absolutamente nenhum cabimento”.
Segundo o deputado, a base aliada tem conversado com governadores e com prefeitos para que eles possam ajudar o Planalto na tentativa de convencer deputados a votar a favor da reforma. Beto Mansur disse, ainda, que há “pendências” a serem resolvidas com os parlamentares em temas como liberação de emendas e de cargos.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A nomeação de Marun para o Ministério foi um dos maiores erros do presidente Temer. O deputado, que é estreante na política nacional, fala uma bobagem atrás da outra, é mais abestado do que o Tiririca. Jamais poderia ser ministro, porque tem alma de pistoleiro de aluguel. Depois de defender Cunha, agora defende Temer, simples assim. (C.N.)


27 de dezembro de 2017
Guilherme Mazui
G1, Brasília

Nenhum comentário:

Postar um comentário