Presidente do partido mais corrupto da história, Gleisi acusa o governo de ocultar crimes financeiros
O cinismo da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PR-PT) não tem limites. Ré por corrupção em processo decorrente da Operação Lava-Jato, acusada por sete delatores de receber propina do Petrolão e presidente nacional presidente do PT, partido responsável pelo maior esquema de corrupção da história do planeta, a senadora não se acanha ao acusar o governo de Michel Temer de tentar ocultar crimes financeiros. Em artigo, com ares de vestal, ela pontifica:
“Em meio a toda turbulência do julgamento de Temer no TSE, o governo editou medida provisória que é um escândalo: segundo a MP-784 bancos que forem flagrados por terem cometido crimes como lavagem de dinheiro ou outras operações ilegais na mira da Operação Lava Jato poderão ficar livres de processo administrativo ou até ter a investigação suspensa para “atender ao interesse público”, caso o investigado assine um termo de compromisso com o Banco Central.
“Além disso, o acordo permitido pela medida provisória, publicada semana passada, prevê um valor para compensar as irregularidades. Na prática, poderá até passar uma borracha no passado, e a instituição que desobedeceu a lei poderá continuar operando normalmente. E o melhor, para os bancos, os termos desse acordo poderão ser sigilosos. Essas regras são previstas na medida provisória”, emendou a parlamentar.
Imperturbável, Gleisi Helena prossegue ditando regras e fazendo críticas morais: “Além dos novos acordos de leniência para o sistema financeiro, a medida provisória prevê solução para permitir que as instituições que admitirem ou forem pegas com práticas irregulares continuem operando. O artigo 12 da MP prevê que o BC poderá deixar de instaurar ou mesmo suspender processo administrativo já aberto se “o investigado assinar termo de compromisso”.
Já se sabe que o ministro Fachin pediu à Justiça Federal do Paraná que investigue operações internacionais de empresas envolvidas na Lava Jato, especialmente se houve envolvimento de bancos nessas operações.
Na prática, pretendem passar uma borracha nas irregularidades e crimes cometidos pelas instituições financeiras, o que equivale a uma grande anistia para tais crimes. A medida provisória aumenta o valor das multas que podem ser aplicadas nos bancos, mas para atos já praticados anteriormente, valem as multas da antiga legislação, limitadas a R$ 250 mil”.
“Em outras palavras, essa medida provisória pretende varrer para debaixo do tapete as irregularidades que forem encontradas, se já não foram. Basta ao banco envolvido comparecer ao Banco Central, admitir seus crimes, pagar uma multa e assinar um compromisso de que não repetirá tais práticas. Será assinado um acordo que, segundo a nova legislação poderá ficar sigiloso, sob o pretexto de evitar colocar em risco a estabilidade e a solidez do Sistema Financeiro Nacional”.
13 de junho de 2017
ucho.info
O cinismo da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PR-PT) não tem limites. Ré por corrupção em processo decorrente da Operação Lava-Jato, acusada por sete delatores de receber propina do Petrolão e presidente nacional presidente do PT, partido responsável pelo maior esquema de corrupção da história do planeta, a senadora não se acanha ao acusar o governo de Michel Temer de tentar ocultar crimes financeiros. Em artigo, com ares de vestal, ela pontifica:
“Em meio a toda turbulência do julgamento de Temer no TSE, o governo editou medida provisória que é um escândalo: segundo a MP-784 bancos que forem flagrados por terem cometido crimes como lavagem de dinheiro ou outras operações ilegais na mira da Operação Lava Jato poderão ficar livres de processo administrativo ou até ter a investigação suspensa para “atender ao interesse público”, caso o investigado assine um termo de compromisso com o Banco Central.
“Além disso, o acordo permitido pela medida provisória, publicada semana passada, prevê um valor para compensar as irregularidades. Na prática, poderá até passar uma borracha no passado, e a instituição que desobedeceu a lei poderá continuar operando normalmente. E o melhor, para os bancos, os termos desse acordo poderão ser sigilosos. Essas regras são previstas na medida provisória”, emendou a parlamentar.
Imperturbável, Gleisi Helena prossegue ditando regras e fazendo críticas morais: “Além dos novos acordos de leniência para o sistema financeiro, a medida provisória prevê solução para permitir que as instituições que admitirem ou forem pegas com práticas irregulares continuem operando. O artigo 12 da MP prevê que o BC poderá deixar de instaurar ou mesmo suspender processo administrativo já aberto se “o investigado assinar termo de compromisso”.
Já se sabe que o ministro Fachin pediu à Justiça Federal do Paraná que investigue operações internacionais de empresas envolvidas na Lava Jato, especialmente se houve envolvimento de bancos nessas operações.
Na prática, pretendem passar uma borracha nas irregularidades e crimes cometidos pelas instituições financeiras, o que equivale a uma grande anistia para tais crimes. A medida provisória aumenta o valor das multas que podem ser aplicadas nos bancos, mas para atos já praticados anteriormente, valem as multas da antiga legislação, limitadas a R$ 250 mil”.
“Em outras palavras, essa medida provisória pretende varrer para debaixo do tapete as irregularidades que forem encontradas, se já não foram. Basta ao banco envolvido comparecer ao Banco Central, admitir seus crimes, pagar uma multa e assinar um compromisso de que não repetirá tais práticas. Será assinado um acordo que, segundo a nova legislação poderá ficar sigiloso, sob o pretexto de evitar colocar em risco a estabilidade e a solidez do Sistema Financeiro Nacional”.
13 de junho de 2017
ucho.info
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