Depoimento será nesta quarta-feira, às 11h, na PF em Curitiba
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O presidente da Câmara Eduardo Cunha e o -presidente Michel Temer - André Coelho/12-08-2015 / Agência O Globo |
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BRASÍLIA – O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava-Jato desde outubro do ano passado, vai prestar depoimento amanhã para instruir o inquérito que investiga o presidente Michel Temer por corrupção passiva, obstrução à Justiça e participação em investigação criminosa.
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Cunha é investigado no mesmo inquérito, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
O depoimento foi agendado para as 11h na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso. Em pedido encaminhado ao STF, a defesa de Cunha pede acesso a todo o material do inquérito “e a qualquer outro dado investigatório não contido nos autos eletrônicos deste inquérito policial, com pelo menos 48 horas de antecedência de sua oitiva”.
Se o pedido for concedido pelo relator do inquérito, o ministro Edson Fachin, o depoimento será adiado. Segundo a defesa, o investigado não teve pleno conhecimento de todo o material, em especial os áudios ambientais e as ligações telefônicas.
A investigação se baseia na gravação da conversa entre Temer e Joesley Batista, um dos donos da JBS, na noite de 7 de março, no Palácio do Jaburu.
Na gravação, o empresário fala com Temer sobre pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e a um procurador da República.
O depoimento foi agendado para as 11h na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso. Em pedido encaminhado ao STF, a defesa de Cunha pede acesso a todo o material do inquérito “e a qualquer outro dado investigatório não contido nos autos eletrônicos deste inquérito policial, com pelo menos 48 horas de antecedência de sua oitiva”.
Se o pedido for concedido pelo relator do inquérito, o ministro Edson Fachin, o depoimento será adiado. Segundo a defesa, o investigado não teve pleno conhecimento de todo o material, em especial os áudios ambientais e as ligações telefônicas.
A investigação se baseia na gravação da conversa entre Temer e Joesley Batista, um dos donos da JBS, na noite de 7 de março, no Palácio do Jaburu.
Na gravação, o empresário fala com Temer sobre pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e a um procurador da República.
O áudio está sendo periciado pela Polícia Federal (PF) e, segundo a defesa de Temer, foi manipulado.
Na conversa, Temer indicou Loures para substituir Geddel com liberdade para tratar de “tudo” com um dos donos da JBS. O presidente fez a indicação depois de ouvir do empresário que, com o ex-ministro fora de circulação, precisava de um novo interlocutor para tratar dos interesses dele no governo.
Na conversa, Temer indicou Loures para substituir Geddel com liberdade para tratar de “tudo” com um dos donos da JBS. O presidente fez a indicação depois de ouvir do empresário que, com o ex-ministro fora de circulação, precisava de um novo interlocutor para tratar dos interesses dele no governo.
Dias depois, o roteiro traçado na conversa com Temer é cumprido à risca. Loures sai a campo para negociar cargos e decisões estratégicas com Batista. As conversas foram devidamente gravadas.
Depois dos acertos iniciais com Batista, Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil de Ricardo Saud, executivo da JBS e um dos operadores da propina da empresa.
Depois dos acertos iniciais com Batista, Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil de Ricardo Saud, executivo da JBS e um dos operadores da propina da empresa.
O dinheiro seria a primeira parcela de um suborno que, ao longo de 25 anos, superaria R$ 600 milhões pelas contas da Polícia Federal.
Os pagamentos estariam condicionados ao atendimento de interesses da JBS e ao sucesso dos negócios escusos da empresa com o governo.
13 de junho de 2017 O Globo AMPLIAR |
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