FRAUDE INVESTIGADA OCORRIA EM ALAGOAS, BAHIA, SERGIPE E GOIÁS
Um rombo de R$9,3 milhões nos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de casos de glaucoma colocou 50 policiais federais nas ruas, na manhã desta terça-feira (13), nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás e Sergipe. A Operação Hoder foi desencadeada pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas e reuniu a Receita Federal do Brasil e o Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), no cumprimento de quatro mandados prisão temporária, um de condução coercitiva e oito de busca e apreensão.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Alagoas e estão foram cumpridos nos municípios de Maceió-AL, Marechal Deodoro-AL, Itabaiana-SE, Brumado-BA e Goiânia-GO. E dois foram presos até o momento, na ação policial que investiga, desde outubro de 2016, o desvio de verbas do Programa Nacional de Combate ao Glaucoma e da Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade, que teriam ocorrido nos quatro estados.
Um rombo de R$9,3 milhões nos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de casos de glaucoma colocou 50 policiais federais nas ruas, na manhã desta terça-feira (13), nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás e Sergipe. A Operação Hoder foi desencadeada pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas e reuniu a Receita Federal do Brasil e o Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), no cumprimento de quatro mandados prisão temporária, um de condução coercitiva e oito de busca e apreensão.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Alagoas e estão foram cumpridos nos municípios de Maceió-AL, Marechal Deodoro-AL, Itabaiana-SE, Brumado-BA e Goiânia-GO. E dois foram presos até o momento, na ação policial que investiga, desde outubro de 2016, o desvio de verbas do Programa Nacional de Combate ao Glaucoma e da Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade, que teriam ocorrido nos quatro estados.
ESQUEMA DESVIAVA VERBA PARA PACIENTES DE GLAUCOMA (FOTO: ARQUIVO/EBC) |
A partir de auditorias realizadas pelo Denasus, determinou-se o ressarcimento de cerca de R$9,3 milhões à União, em face de constatações de irregularidades. Na investigação constatou-se que as práticas ilegais permanecem até a atualidade, sendo certo que, entre 2014 e 2016, somente a empresa sediada em Maceió-AL recebeu em torno de R$ 16 milhões do SUS para custear consultas e fornecimento de colírios. As apurações que estão sendo realizadas têm também o escopo de averiguar a parcela desses valores que foi desviada.
As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa responsável por lesar a União, prestando informações incongruentes sobre atendimentos médicos e fornecimento de medicamentos para tratamento de glaucoma, através do SUS. O resultado seria o recebimento, por empresas ligadas aos investigados, de recursos financeiros em montante significativamente superior ao que deveria ter sido repassado às mesmas.
O nome dado à operação é de um personagem da mitologia nórdica, um deus cego, referência à natureza dos ilícitos investigados, uma vez que os recursos desviados seriam destinados ao tratamento da doença que pode levar à cegueira.
Além do efetivo de 50 policiais federais das Superintendências Regionais da PF em Alagoas, Bahia e Goiás, a execução das medidas judiciais conta com apoio de auditores do DENASUS e da Receita.
Todo o material apreendido, além dos presos e do conduzido coercitivamente, serão levados à Superintendência Regional de Polícia Federal em Alagoas, para onde foi marcada uma entrevista coletiva para as 10h30. (Com informações da Assessoria da Polícia Federal)
13 de junho de 2017
diário do poder
As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa responsável por lesar a União, prestando informações incongruentes sobre atendimentos médicos e fornecimento de medicamentos para tratamento de glaucoma, através do SUS. O resultado seria o recebimento, por empresas ligadas aos investigados, de recursos financeiros em montante significativamente superior ao que deveria ter sido repassado às mesmas.
O nome dado à operação é de um personagem da mitologia nórdica, um deus cego, referência à natureza dos ilícitos investigados, uma vez que os recursos desviados seriam destinados ao tratamento da doença que pode levar à cegueira.
Além do efetivo de 50 policiais federais das Superintendências Regionais da PF em Alagoas, Bahia e Goiás, a execução das medidas judiciais conta com apoio de auditores do DENASUS e da Receita.
Todo o material apreendido, além dos presos e do conduzido coercitivamente, serão levados à Superintendência Regional de Polícia Federal em Alagoas, para onde foi marcada uma entrevista coletiva para as 10h30. (Com informações da Assessoria da Polícia Federal)
13 de junho de 2017
diário do poder
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