"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 13 de junho de 2017

PROCURADORIA VAI RECORRER DE ABSOLVIÇÃO DE ADRIANA ANCELMO

MULHER DE SÉRGIO CABRAL FOI ABSOLVIDA POR MORO POR FALTA DE PROVAS
FORÇA-TAREFA DA LAVA JATO INFORMOU QUE TAMBÉM PEDIRÁ AO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO 'O AUMENTO SIGNIFICATIVO DAS PENAS APLICADAS AOS CONDENADOS NO PROCESSO'; SÉRGIO CABRAL PEGOU 14 ANOS E 2 MESES POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO (FOTO: ARMANDO PAIVA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A Procuradoria da República, no Paraná, vai recorrer da absolvição da advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e de Monica Carvalho, mulher do ex-secretário de governo Wilson Carlos – aliado do peemedebista.

O juiz da Lava Jato no Paraná, Sérgio Moro, absolveu a ex-primeira-dama foi absolvida ‘das imputações de crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participação’.

“Em relação à absolvição de Adriana de Lourdes Ancelmo e Mônica Araújo Macedo Carvalho, a força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) irá apresentar recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por entender que as provas produzidas demonstram que Adriana e Mônica participaram dos crimes cometidos de forma consciente”, afirma a força-tarefa da Lava Jato.

Na mesma sentença em que absolveu Adriana e Monica, Moro condenou Sérgio Cabral a 14 anos e 2 meses de prisão; além do oex-secretário do governo do peemedebista Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho – 10 anos e 8 meses – e o ‘homem da mala’ Carlos Miranda – 10 anos.

O ex-governador é acusado de receber propina de R$ 2,7 milhões sobre obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

O Ministério Público Federal informou que também pedirá ao Tribunal ‘o aumento significativo das penas aplicadas aos condenados no processo’.


13 de junho de 2017
diário do poder

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