O STF decidiu (há pouquíssimo tempo) sobre o início do cumprimento da pena logo após o julgamento em segunda instância. O Brasil aplaudiu. Foi o passo mais efetivo já tomado em direção ao fim da impunidade.
Essa questão já era pra ser página virada.
Agora parece que querem voltar ao status anterior. Por que será?
O STF é de fato um tribunal que só existe para acomodar os problemas dos grupos políticos que mandam nesse país. Os ministros - escolhidos por esses grupos - já não se preocupam mais em disfarçar isso.
Estou convicto de que não podemos mais seguir com um STF preenchido por escolha política. E igualmente estou convicto de que um ministro do STF não deveria ficar por décadas seguidas no tribunal.
Há de existir um termo, um limite temporal. Podemos ainda pensar num recall.
O Brasil hoje percebe que os políticos - a classe política em geral - montaram uma quadrilha que tomou de assalto o poder, aliás, os poderes.
Todos esses ministros do STF foram escolhidos exatamente por essa mesma classe política podre, decadente e amoral, que desfila sua vergonha diariamente nos noticiários de televisão.
O que poderíamos esperar de um STF que é escolhido, apontado e nomeado por uma quadrilha de políticos do crime institucionalizado?
Já pararam para pensar que a mesma inteligência política, isto é, a mesma plataforma governamental, que escolheu e manteve Paulo Roberto Costa para "atuar" na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, também escolheu diversos ministros do STF?
O que nos garante que essas escolhas não estariam, de certa forma, interligadas pela inteligência do mesmo projeto oligárquico de poder?
Essa composição do STF é o que há de pior para os ventos de mudança que estão em curso por força da Operação Lava Jato e da sociedade brasileira. Eles, os ministros do Supremo, estão em posição (e já parecem ensaiar) de frustrar todo o trabalho da Polícia Federal, Juiz Sérgio Moro e, ainda, todos os nossos legítimos anseios de justiça.
Vamos exigir, dos próximos deputados e senadores a serem eleitos em 2018, uma profunda reforma no STF, com estabelecimento de recall, de prazo fixo de 5 anos para o exercício de funções de ministro e do fim da escolha política para os todos os tribunais, por parte do executivo.
Não tenho dúvidas de que o STF é, neste momento crucial, um adversário da sociedade, pois foi composto por prepostos, por escolhidos, dessa elite política desonesta e criminosa que está acabando com o país.
Afinal, o que podemos esperar de ministros apontados por FHC, Lula, Dilma e Temer?
27 de maio de 2017
Jorge Pontes é delegado de Polícia Federal e ex-diretor da Interpol no Brasil
Essa questão já era pra ser página virada.
Agora parece que querem voltar ao status anterior. Por que será?
O STF é de fato um tribunal que só existe para acomodar os problemas dos grupos políticos que mandam nesse país. Os ministros - escolhidos por esses grupos - já não se preocupam mais em disfarçar isso.
Estou convicto de que não podemos mais seguir com um STF preenchido por escolha política. E igualmente estou convicto de que um ministro do STF não deveria ficar por décadas seguidas no tribunal.
Há de existir um termo, um limite temporal. Podemos ainda pensar num recall.
O Brasil hoje percebe que os políticos - a classe política em geral - montaram uma quadrilha que tomou de assalto o poder, aliás, os poderes.
Todos esses ministros do STF foram escolhidos exatamente por essa mesma classe política podre, decadente e amoral, que desfila sua vergonha diariamente nos noticiários de televisão.
O que poderíamos esperar de um STF que é escolhido, apontado e nomeado por uma quadrilha de políticos do crime institucionalizado?
Já pararam para pensar que a mesma inteligência política, isto é, a mesma plataforma governamental, que escolheu e manteve Paulo Roberto Costa para "atuar" na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, também escolheu diversos ministros do STF?
O que nos garante que essas escolhas não estariam, de certa forma, interligadas pela inteligência do mesmo projeto oligárquico de poder?
Essa composição do STF é o que há de pior para os ventos de mudança que estão em curso por força da Operação Lava Jato e da sociedade brasileira. Eles, os ministros do Supremo, estão em posição (e já parecem ensaiar) de frustrar todo o trabalho da Polícia Federal, Juiz Sérgio Moro e, ainda, todos os nossos legítimos anseios de justiça.
Vamos exigir, dos próximos deputados e senadores a serem eleitos em 2018, uma profunda reforma no STF, com estabelecimento de recall, de prazo fixo de 5 anos para o exercício de funções de ministro e do fim da escolha política para os todos os tribunais, por parte do executivo.
Não tenho dúvidas de que o STF é, neste momento crucial, um adversário da sociedade, pois foi composto por prepostos, por escolhidos, dessa elite política desonesta e criminosa que está acabando com o país.
Afinal, o que podemos esperar de ministros apontados por FHC, Lula, Dilma e Temer?
27 de maio de 2017
Jorge Pontes é delegado de Polícia Federal e ex-diretor da Interpol no Brasil
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