O empresário Joesley Batista usou um equipamento especial para gravar a conversa com o presidente Michel Temer, em março deste ano. Foi comprado para esse fim. O aparelho passaria incólume por detectores de metais – Joesley temia ter que passar por um antes de falar com o presidente. Joesley garantiu a um interlocutor que entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a íntegra do áudio que gravou com o presidente Michel Temer.
O arquivo não sofreu qualquer edição, disse o empresário. “Estão desesperados, tentando desviar o foco das denúncias”, afirmou Joesley. “Estamos falando do presidente da República e gente de todos os partidos.”
A Procuradoria Geral da Republica não viu qualquer indício de edição – muito menos uma edição que resultasse na manipulação do teor da conversa entre o empresário e Temer. Dois procuradores que participam do caso avaliam, reservadamente, que os ataques eram previsíveis, diante da magnitude e do alcance da delação. Frisam que a delação vai muito além do áudio; há todo tipo de provas – inclusive comprovantes de pagamento de propina.
A equipe de defesa de Temer afirmou que pretende enviar o áudio para análise de peritos para verificar se houve alguma edição ou montagem.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Pelo jeito, a perícia encomendada pela Folha confundiu falhas de áudio com cortes na edição. De toda forma, a Polícia Federal pode dirimir qualquer dúvida a respeito. E mesmo que tenha havido edição, o comportamento do presidente da República indica que ele não tem condições de seguir governando. É somente isso que interessa. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Pelo jeito, a perícia encomendada pela Folha confundiu falhas de áudio com cortes na edição. De toda forma, a Polícia Federal pode dirimir qualquer dúvida a respeito. E mesmo que tenha havido edição, o comportamento do presidente da República indica que ele não tem condições de seguir governando. É somente isso que interessa. (C.N.)
20 de maio de 2017
Diego EscosteguyÉpoca
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