Um dos principais enroladores da extrema-esquerda nacional, Leandro Karnal, tinha até uma oportunidade de obter alto capital político após a polêmica surgida com a divulgação de sua foto ao lado de Sérgio Moro. Como ele faz o perfil de isentão, precisa enganar o público fingindo que “olha as questões de cima, sem partidarismo”. Porém, naquilo que é fundamental ele atende sua agenda.
O principal item da agenda de Karnal hoje é buscar exonerar o PT de suas culpas no maior escândalo de corrupção do mundo como parte de um projeto totalitário de poder. Para isso, Karnal executa o truque de dizer que a questão “é a corrupção” – quando na verdade, repetindo, é o projeto totalitário de poder, com base na corrupção – e que, portanto, todos seriam igualmente culpados. Assim, “a corrupção dos políticos” começaria com aquele sujeito que “passa com o carro no acostamento”. Para o truque gerar mais resultados, é preciso convencer uma parte da plateia de que se fala “de uma visão geral e não partidária”. Utilizar a revolta daqueles petistas que não entenderam seu jogo do isentão seria fundamental neste processo.
Eis que tudo deu errado para Karnal quando ele resolveu ceder à pressão do lado mais tosco da petezada. Ao remover a foto com Moro e dar desculpas esfarrapadas – inclusive dizendo que “se preocupou com os que gostam dele” – ele perdeu vários pontos como pensador. Um sujeito que recua diante das críticas não é alguém sério e que mereça ser ouvido.
Quanto valem as opiniões de um sujeito com pose de “pensador” mas que define o que será publicado basicamente em relação ao apoio que receberá? Em suma, Karnal se reduziu a um caça cliques. Patético e vergonhoso.
Mas isso não é o pior. Ao arregar para os petistas, ele mostrou qual parte do público que não pode ser contrariada. É aquela parte que tem como objetivo nos transformar em escravos e nos fazer viver como venezuelanos. São os petista e outros partidos da extrema-esquerda.
A arregrada de Karnal mostrou de que lado ele está. O daqueles que querem nos escravizar. Agora, ele não tem mais como fazer o jogo do isentão. Que bom para nós, que prezamos a liberdade.
16 de março de 2017
ceticismo político
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