A mente dos criminosos funciona como a de qualquer pessoa egoísta, mimada, invejosa e ressentida.
O delinquente não é o coitado, fraco e oprimido imaginado pelos socialistas utópicos. Ele se acha forte, poderoso e superior aos demais, sobretudo se estiver com um revólver na mão.
Cioso de seus direitos, não tem nenhum compromisso com o dever, salvo o de contribuir com sua parte para a consecução do objetivo criminoso do grupo a que pertence.
O mundo gira ao seu redor. Se fosse o Galo de Chantecler, teria certeza de o que sol nasce porque ele canta.
Mimado, não aceita ser contrariado, tanto que toma à força os bens de outrem e violenta as mulheres temendo ser recusado por elas. O delinquente imagina que, se não for a vez dele, será de outro e então ele ataca.
É como o lançador de chiste e contador de piadas que se aborrece quando a brincadeira é feita ironizando ele.
Não importa se a vítima adquiriu seu celular com sacrifício, em 12 prestações mensais. Ostentou, perdeu! E a gente acaba se acostumando com isso. A própria polícia recomenda esconder tudo. Para que comprar um brinco ou um relógio se não vai ser possível usá-los?
Na rua, gosta de fazer o que lhe dá na veneta: ultrapassa como louco, avança sinal vermelho, fura fila, ameaça professor para conseguir ser aprovado, bate nos pais, violenta a meia-irmã, incomoda o vizinho com o som a toda altura e trata as demais pessoas com descortesia, mas no presídio impõe ordem e decreta a morte do colega de cela por causa de um flato ou de uma palavra mal colocada dita em dia de visita.
O criminoso é radicalmente contra a pena de morte, mas aplica a pena capital para determinados tipos que chegam ao presídio e a primeira coisa que faz durante uma rebelião é decepar a cabeça dos rivais. Muitos circulam entre nós.
27 de fevereiro de 2017
Miguel Lucena - Delegado da PCDF e jornalista
O delinquente não é o coitado, fraco e oprimido imaginado pelos socialistas utópicos. Ele se acha forte, poderoso e superior aos demais, sobretudo se estiver com um revólver na mão.
Cioso de seus direitos, não tem nenhum compromisso com o dever, salvo o de contribuir com sua parte para a consecução do objetivo criminoso do grupo a que pertence.
O mundo gira ao seu redor. Se fosse o Galo de Chantecler, teria certeza de o que sol nasce porque ele canta.
Mimado, não aceita ser contrariado, tanto que toma à força os bens de outrem e violenta as mulheres temendo ser recusado por elas. O delinquente imagina que, se não for a vez dele, será de outro e então ele ataca.
É como o lançador de chiste e contador de piadas que se aborrece quando a brincadeira é feita ironizando ele.
Não importa se a vítima adquiriu seu celular com sacrifício, em 12 prestações mensais. Ostentou, perdeu! E a gente acaba se acostumando com isso. A própria polícia recomenda esconder tudo. Para que comprar um brinco ou um relógio se não vai ser possível usá-los?
Na rua, gosta de fazer o que lhe dá na veneta: ultrapassa como louco, avança sinal vermelho, fura fila, ameaça professor para conseguir ser aprovado, bate nos pais, violenta a meia-irmã, incomoda o vizinho com o som a toda altura e trata as demais pessoas com descortesia, mas no presídio impõe ordem e decreta a morte do colega de cela por causa de um flato ou de uma palavra mal colocada dita em dia de visita.
O criminoso é radicalmente contra a pena de morte, mas aplica a pena capital para determinados tipos que chegam ao presídio e a primeira coisa que faz durante uma rebelião é decepar a cabeça dos rivais. Muitos circulam entre nós.
27 de fevereiro de 2017
Miguel Lucena - Delegado da PCDF e jornalista
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