"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

TRIBUNA 12 12














Novo ato público contra o pacote de maldades do governador Pezão

Resultado de imagem para PACOTE DE MALDADES CHARGESPaulo Peres
Nesta segunda-feira, a partir das 8 horas, os servidores públicos farão outro ato unificado em frente à Assembleia do Rio de Janeiro, na tentativa de impedir a aprovação do pacote de maldades do governo, cujo objetivo é transferir para a população e servidores a conta do rombo provocado nos cofres do Estado pelos governadores Garotinho, Cabral e Pezão. Foi noticiado que alguns itens da  pauta de votação de hoje foram retirados e, neste sentido, poderá haver vigília e acampamento junto à Alerj.
 A Direção do Sind-Justiça (Sindicato dos Serventuários da Justiça do Estado do Rio de Janeiro) afirma que, “infelizmente, a Lava-Jato não alcançou a trupe do governo a tempo. Todavia, hoje estaremos em frente à Alerj para impedir que imponham à população e aos servidores a conta por uma crise provocada pela corrupção generalizada neste Estado, aliada à omissão dos órgãos que deveriam fiscalizar e à conivência dos deputados… O governo se prepara com caveirão, tropa de choque, cavalaria, balas de borracha, bombas e spray de pimenta. Nós levaremos a nossa indignação, a nossa honestidade e a Constituição Federal, que nos assegura o direito de protestar.”
ATRASOS EM PAGAMENTOS – Vale ressaltar que, o funcionalismo público estadual não teve reajuste nos seus vencimentos em 2015 e 2016, há atraso no pagamento de ativos, aposentados e pensionistas, além da não existir previsão do pagamento do 13º salário deste ano.
Nesta segunda-feira (12/12) serão votados quatro projetos que fazem parte do pacote de medidas do Governo que visam o reequilíbrio econômico do estado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Das 22 propostas que foram enviadas pelo Executivo, dez foram devolvidas ou retiradas de pauta e doze foram discutidas. Na última quinta, dia 8, o projeto que extinguia os programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem foi rejeitado pela Casa (projeto de lei 2.246/16).
O pacote recebeu ao todo 722 emendas dos deputados. Essas emendas, que são alterações que podem modificar de forma parcial ou integral o texto original, serão discutidas em reuniões, antes da votação, entre os líderes partidários e integrantes do Executivo.


Militares se aproveitam da crise política para manter aposentaria aos 48 anos

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Aposentadoria integral com 30 anos de serviço
Raquel LandimFolha
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, tentou convencer a opinião pública de que os militares — categoria excluída até agora da reforma da Previdência— estão dispostos a fazer sua parte para o ajuste das contas públicas. Ele não detalhou o que isso significa, mas os dados que apresentou partem de uma premissa arcaica e equivocada e demonstram que a caserna não cogita abrir mão dos privilégios dos quais desfruta.
Hoje, os contribuintes são obrigados a pagar integralmente os salários dos militares por décadas depois que eles deixam o quartel, por causa dos “serviços que prestam ao país”.
É isso que Jungmann não diz claramente quando afirma que há um “equívoco” na contabilidade do déficit das Forças Armadas, porque as despesas com militares ativos e inativos são um “encargo da União”, custeado pelo orçamento do Ministério da Defesa.
NA RESERVA – A lógica dos militares é que eles não se aposentam, mas entram para a “inatividade”. Hoje, um militar passa para a “reserva” após 30 anos de serviço. Em teoria, fica à disposição para ser convocado em caso de guerra, o que felizmente não acontece no Brasil há muito tempo. Após completar 65 anos, é definitivamente “reformado”.
Na prática, isso quer dizer que um militar que inicia a carreira aos 18 anos chega à reserva aos 48 anos — uma idade com plena capacidade de trabalho. Se viver até os 75 anos (média da expectativa de vida do brasileiro), os contribuintes pagarão sua remuneração integral durante 27 anos de “inatividade” —praticamente o mesmo tempo que o profissional esteve na ativa.
MINISTRO APOIA – O ministro acredita que esse sistema é justo e, por isso, defende que os R$ 18,59 bilhões gastos com militares inativos não devem ser incluídos no deficit previdenciário. Ele diz que o rombo é de “apenas” R$ 13,85 bilhões, valor das pensões deixadas para viúvas e dependentes.
Se somarmos os dois números, chegaremos aos quase R$ 35 bilhões estimados pelo Ministério da Fazenda para o deficit previdenciário das Forças Armadas. Os militares são hoje responsáveis por metade do rombo de cerca de R$ 70 bilhões da Previdência dos servidores públicos.
É verdade que os militares recebem tratamento diferenciado em vários países do mundo por causa das especificidades da carreira, como a proibição de fazer greve, participar de sindicatos ou concorrer a cargo eletivo. Mas nem de longe os privilégios são parecidos com os que ocorrem no Brasil.
DESIGUALDADE VERGONHOSA – Um dos méritos da reforma proposta pelo governo Temer é não só aliviar a situação fiscal do país, mas também reduzir a vergonhosa desigualdade do sistema previdenciário.
Se não for desfigurada pelo Congresso, a reforma vai levar todos os brasileiros a se aposentarem após 65 anos, depois de contribuir por quase 50 anos. Nesse novo contexto, os privilégios das Forças Armadas são inaceitáveis.
Ao sugerir nos bastidores que a reforma da Previdência pode provocar a insatisfação da tropa em um momento delicado para o país, os militares se aproveitam da fragilidade política do governo Temer e do trauma provocado pela ditadura militar para manter seus privilégios.

Aceitar opiniões divergentes ainda é um grande desafio para o ser humano

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Charge do Jota A., reproduzida do Portal O Dia
Carmen Lins
Este interessante e educativo texto foi escrito em 2007, pelo jornalista Beto Trajano, mas serve perfeitamente como ensinamento a alguns participantes do blog, hoje e sempre:
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NÃO SOU IGUAL A VOCÊ
Topar de cara com realidades e ideologias diferentes da sua é algo estranho para qualquer pessoa. Nem sempre pode ser bom, mas sempre trará algum benefício. Crescer com as divergências, poder conhecer e aceitar diferentes formas de pensamento, ideologias e costumes é um grande desafio para o ser humano.
Saber que ao seu lado tem uma pessoa que pensa diferente de você e faz coisas que você não faz e vive outras realidades que nada tem a ver com a sua desperta emoções inesperadas em qualquer pessoa. Pode ser alegria, raiva, tristeza, amor etc. Não é possível prever como receberemos uma diferente forma de viver.
O que vale a pena quando o seu grupo entra em choque com outro grupo? Brigar, discutir, partir para a agressão – isso é fácil. Difícil mesmo é aceitar a ideia do outro e saber que, assim como você, o outro tem seus costumes, suas crenças e comportamentos e que ele vai defendê-los, assim como você defende os seus. Difícil é viver em paz com o vizinho totalmente diferente de você.
Se todos fossem iguais, a vida seria muito sem graça. Olhar para o lado e não ver nada diferente seria muito ruim. É um desafio para o ser humano conviver pacificamente com as diferentes formas de viver. Será que você consegue?
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PS – 
Não sou nenhum Virgilio, Bendl, Cesar, Dr. Béja. o editor do blog, Carlos Newton, e outros que deixo de citar, que têm o verbo fácil, por isso faço das palavras do jornalista Beto Trajano, as minhas.
E não vou responder mais nada a respeito. Vai perder tempo quem quiser continuar me atacando.

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