"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

DELATOR AFIRMA QUE ODEBRECHT PAGOU R$ 14 MILHÕES A KASSAB

DELATOR DA ODEBRECHT ENTREGA MINISTRO DO GOVERNO TEMER

MINISTRO GILBERTO KASSAB.

O ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), fundador e principal líder do PSD, recebeu R$ 14 milhões do caixa 2 da Odebrecht Transport, em 2013 e 2014, segundo revelou Paulo Cesena, que foi presidente executivo da empresa até outubro. A empresa é o braço da Odebrecht para o setor de transportes. O executivo também afirma que R$4,6 milhões foram pagos ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), que está preso em Curitiba.

Kassab, Cunha e o secretário de Parcerias do governo Michel Temer, Moreira Franco, são citados na delação. Cesena afirma que, em 2014, foi informado por Benedicto Júnior, presidente da Construtora Noberto Odebrecht, de que a Transport entraria no rateio interno da companhia para custear campanhas políticas. Cesena, na Odebrecht desde 1998, era o presidente da Transport.

Ao assinar a delação, o advogado de Cesena entregou planilhas do Setor de Operações Estruturadas — uma espécie de departamento da propina criado pela Odebrecht para organizar repasses a políticos.

Não há declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referências a doações da Odebrecht na prestação de contas de campanha de Kassab em 2014.


12 de dezembro de 2016
diário do poder

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