"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

PROCURADORIA-GERAL EXAMINA DENÚNCIA CONTRA O DESEMBARGADOR LUIZ ZVEITER




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Zveiter vai presidir novamente o Tribunal
O jornalista Mauricio Lima, da Veja, sob o título “30 milhões sem explicação”, revela que na farta documentação em poder da Procuradoria-Geral da República sobre o ex-governador Sergio Cabral, fulgura uma denúncia contra o desembargador Luiz Zveiter, um dos mais poderosos juízes do Rio.
“Trata-se da construção de um dos prédios do Tribunal de Justiça do Estado, empreendimento conduzido pela construtura Delta, de Fernando Cavendish. De acordo com os documentos, a obra foi orçada em 141 milhões de reais, sem a possibilidade de aditivos, e o TJ acabou pagando 174 milhões, contrariando diversas orientações dos órgãos de controle. Em tempo: Cavendish já declarou que pagou propina ali”, assinala o jornalista.
PROTESTO POPULAR – Portanto, não foi sem motivo que no último dia 4, um domingo, houve um protesto popular em frente ao prédio onde o desembargador mora, na Praia de Icaraí, em Niterói. Manifestantes chamaram o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de “Bandido” e “Ladrão”. Foi uma  humilhação para o magistrado, porque os organizadores fizeram vídeos e postaram nas redes sociais.
Apesar dessas acusações e da notícia de que a Procuradoria-Geral da República vai cobrar de Luiz Zveiter explicações sobre a obra superfaturada, o desembargador acaba de ser eleito pela segunda vez presidente do Tribunal de Justiça fluminense, para o biênio 2017/2018, com 113 votos. É a segunda vez que o magistrado se elege para o cargo, já que presidiu o TJRJ no período de 2009/2010, além de ter ocupado o cargo de corregedor-geral da Justiça em 2007/2008. A posse vai ocorrer em fevereiro do próximo ano.

12 de dezembro de 2016
Carlos Newton

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