"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

OPERAÇÃO ZELOTES PÕE NA MIRA O BANCO DE BOSTON (LEIA-SE: HENRIQUE MEIRELLES)

Charge do Baptistão, reproduzida do El País


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 1, a 8ª fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF. O Estado apurou que se trata do Banco de Boston, comprado pelo Itaú/Unibanco. Nota da PF informa que cerca de cem policiais federais estão cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 21 mandados de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Esta nova etapa da operação aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de suposto conluio entre um conselheiro do CARF e uma instituição financeira. O esquema, segundo a PF, envolvia escritórios de advocacia e empresas de consultoria.

A PF identificou que houve sucesso na manipulação de processos administrativos fiscais em ao menos três ocasiões.

DIVERSOS CRIMES – Os investigados poderão responder, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, advocacia administrativa tributária e lavagem de dinheiro

A Operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março de 2015 com o objetivo de desarticular organizações criminosas que atuavam junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, causando grande prejuízo aos cofres públicos.

Os crimes investigados na operação são: Advocacia Administrativa Fazendária, Tráfico de Influência, Corrupção Passiva, Corrupção Ativa, Associação Criminosa, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Henrique Meirelles foi presidente mundial do BankBoston, depois FleetBoston. até 2002, quando se aposentou e saiu candidato a deputado federal pelo PSDB de Goíás. Foi o mais votado na força da grana, sem fazer campanha, mas nem tomou posse, preferiu presidir o Banco Central por oito anos, nos governos petistas de Lula. De uma forma ou de outra, a ação dos federais no antigo Banco de Boston afetará Meirelles, que já esteve enrolado em processos no Tribunal de Contas da União, mas foram abafados, e na época Lula lhe deu status de ministro para que tivesse foro privilegiado. Detalhe final: Meirelles é candidato a presidente em 2018, pelo PSD de Gilberto Kassab e pode até ganhar, beneficiado pela aversão que os políticos profissionais hoje sofrem .(C.N.)



01 de dezembro de 2016
Deu no Estadão

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