"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

PF ALERTA PARA RISCO DE LAVAGEM DE DINHEIRO EM REPATRIAÇÃO E LEGALIZAÇÃO DO JOGO



Daiello, diretor da PF, aponta as inconveniências

O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, afirmou nesta quinta-feira (6/10) na comissão especial da Câmara que debate o projeto 10 Medidas Contra a Corrupção que, ao menos, outras duas propostas em curso no Congresso são “negativas”. Sem entrar no mérito dessas propostas, Daiello apontou que a lei de repatriação e a legalização dos jogos de azar devem ser analisadas “com cuidado” para não facilitar mecanismos de lavagem de dinheiro.

Além de destacar a atuação da PF no combate à corrupção, Daiello afirmou que somente este ano a corporação já realizou 485 operações contra organizações criminosas.

Segundo ele, mais do que a quantidade de ações, a instituição responsável pelas maiores operações de combate ao crime organizado no País está preocupada com a qualidade das investidas contra os grupos criminosos.

AUMENTO DAS PENAS – O delegado Igor Romário de Paula, coordenador da força-tarefa da PF na Lava Jato, em Curitiba, defendeu algumas das medidas propostas pelo Ministério Público, mas criticou a sugestão da utilização de testes de integridade para prevenir possíveis desvios éticos de agentes públicos.

Igor defendeu o aumento das penas para casos de corrupção, a revisão dos prazos prescricionais, a reforma da lei de nulidades e a criminalização do enriquecimento.


07 de outubro de 2016
Deu no Estadão

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