Único a mudar o voto sobre prisão em 2ª instância teria sido alvo de delação na Lava Jato
Em fevereiro passado, em decisão histórica, o STF mudou um dos entendimentos mais básicos da Constituição Federal e autorizou prisões após decisão de 2ª instância. Apenas 4 dos 11 ministro foram contra: Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Se a Lava Jato já era forte, tornou-se imbatível desde então. Foi quando Brasília ficou mais temerosa do que nunca, e tentou unir os mais silenciosos esforços para reverter a decisão. Uma revisão do entendimento de seu nesse 05 de outubro. Novamente não passaria, mas um único ministro mudaria o voto: Dias Toffoli.
Coincidentemente, Toffoli é o único membro do STF que virou alvo da Lava Jato nesse período, sendo noticiado como tema de uma delação, a de Leo Pinheiro da OAS. Não se sabe o que foi dito lá porque Rodrigo Janot triturou a documentação após o vazamento. E Lula chegou a fazer graça com o ministro ao dizer que, se não fosse por Gilmar Mendes, o magistrado também seria pego pela operação.
É um movimento estranho. E feio, pois livraria da cadeia muitos dos mais poderosos criminosos do Brasil.
Sorte deste mesmo Brasil que o voto de Toffoli não fez diferença.
07 de outubro de 2016
implicante
Mas Rodrigo Janot cancelou a delação vazar que Leo Pinheiro entregou algo sobre Dias Toffoli |
Em fevereiro passado, em decisão histórica, o STF mudou um dos entendimentos mais básicos da Constituição Federal e autorizou prisões após decisão de 2ª instância. Apenas 4 dos 11 ministro foram contra: Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Se a Lava Jato já era forte, tornou-se imbatível desde então. Foi quando Brasília ficou mais temerosa do que nunca, e tentou unir os mais silenciosos esforços para reverter a decisão. Uma revisão do entendimento de seu nesse 05 de outubro. Novamente não passaria, mas um único ministro mudaria o voto: Dias Toffoli.
Coincidentemente, Toffoli é o único membro do STF que virou alvo da Lava Jato nesse período, sendo noticiado como tema de uma delação, a de Leo Pinheiro da OAS. Não se sabe o que foi dito lá porque Rodrigo Janot triturou a documentação após o vazamento. E Lula chegou a fazer graça com o ministro ao dizer que, se não fosse por Gilmar Mendes, o magistrado também seria pego pela operação.
É um movimento estranho. E feio, pois livraria da cadeia muitos dos mais poderosos criminosos do Brasil.
Sorte deste mesmo Brasil que o voto de Toffoli não fez diferença.
07 de outubro de 2016
implicante
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